presidente Jair Bolsonaro deu uma longa entrevista ao apresentador Datena após ser chamado de “facínora” pelo governador de São Paulo, João Doria. Bolsonaro apontou que o governador de São Paulo tem interesse em desviar a atenção porque, segundo o presidente, “ele está sendo esculachado nas redes sociais pela vacina que ele queria impor”. Bolsonaro acrescentou: “entre eu e a vacina existe a Anvisa, e eu respeito a lei”.
O presidente respondeu a perguntas sobre a situação de Manaus, lembrando que o governo estadual já foi envolvido em escândalos de corrupção em conexão com a pandemia. Bolsonaro afirmou que o embaixador de Israel já se comprometeu a enviar oxigênio e o governo federal já se mobilizou para entregar oxigênio na cidade. O presidente disse: “estamos fazendo tudo o possível apesar do Supremo ter me proibido de fazer isso”.
Bolsonaro rebateu as críticas de Doria, lembrando que, enquanto o governo federal cortou impostos, Doria aumentou o ICMS de uma série de produtos, inclusive remédios, seringas e combustíveis. O presidente disse que Doria “não tem moral para falar de ninguém” e acrescentou: “Se ele não tem o que fazer, que não nos atrapalhe”. Bolsonaro lembrou também que o estado de São Paulo fechou leitos covid, é um dos com mais infectados, e disse: “Se esse moleque que governa São Paulo tem coragem e moral, critique o Supremo Tribunal Federal”.
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Bolsonaro explicou que, como as vacinas disponíveis são experimentais, os laboratórios não se responsabilizam por efeitos colaterais, e questionou: “Quem vai se responsabilizar? Esse governador inconsequente que falou que a vacina tem que ser obrigatória?”. O presidente lembrou que o governador Doria deu ordens para fechar o comércio no estado e foi para Miami. Bolsonaro disse que o governador deveria criticar o Supremo Tribunal Federal, que proibiu o presidente de realizar ações contra o covid. O presidente disse: “Se não tivesse me proibido, eu teria um plano diferente da simplicidade de fechar tudo e ir pra Miami”.
Bolsonaro disse que o uso, pelo governador, de palavras de baixo calão para se referir ao presidente mostra a irresponsabilidade de Doria. O presidente afirmou: “Ele está morto politicamente em São Paulo. Não pode andar na rua”. O presidente atribuiu a atitude beligerante à ambição pela cadeira presidencial. Bolsonaro lembrou que sua chegada à presidência incomodou muitos grupos que querem retomar o poder. O presidente acrescentou: “Eles querem essa cadeira para roubar, para fazer o que sempre fizeram”.
O presidente falou sobre o tratamento precoce, lembrando que o Brasil estava em 5º lugar entre os países em número de óbitos por milhão de habitantes e caiu muitas posições, graças ao tratamento precoce. Ele comparou com a estratégia de muitos governadores, de fechar o comércio e prejudicar a economia para culpar o governo federal.
Bolsonaro desafiou o governador João Doria a zerar os impostos sobre combustíveis, garantindo que ele também zerará os impostos federais sobre combustíveis.
Veja o Vídeo.
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Com Informações do folha política
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