Política
Flávio Bolsonaro Rompe o Silêncio e Sai em Defesa de Zambelli
Flávio Bolsonaro denuncia perseguição política contra Zambelli no STF
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é alvo de perseguição política. Apesar de reconhecer que houve crime, classificou a condenação como “injusta” e considerou a fuga da deputada um “ato de desespero”. As declarações foram dadas em entrevista à Folha de S. Paulo, publicada no sábado (14).
Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, no dia 14 de maio. A parlamentar e o hacker Walter Delgatti Neto foram responsabilizados pelos crimes de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. Para Flávio, a pena é desproporcional.
“A Carla está sendo vítima de perseguição política. Ela é acusada de orientar um hacker a invadir o CNJ e inserir um falso mandado de prisão contra Alexandre de Moraes. Cometeu um crime, sim, mas não é motivo para uma pena de 10 anos”, afirmou.
Flávio defendeu a inclusão de Zambelli no projeto de anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Segundo ele, a rapidez da condenação evidencia um tratamento desigual e politizado. “Ela não merece estar presa, nem essa condenação absurda que recebeu”, declarou.
Detalhes da condenação de Zambelli
As investigações apontaram que Walter Delgatti realizou a invasão do CNJ sob orientação de Zambelli. O hacker foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão no mesmo processo.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusou Zambelli de comandar a ação para gerar um falso mandado de prisão contra Moraes, como se o próprio ministro estivesse se autoprendendo.
O relator, Alexandre de Moraes, votou pela cassação do mandato da deputada e decretou sua inelegibilidade por 8 anos. A perda do mandato, no entanto, só ocorrerá após o trânsito em julgado.
Além da pena de prisão, Zambelli e Delgatti foram condenados a pagar R$ 2 milhões por danos materiais e morais coletivos, valor que será destinado a fundos públicos do Ministério Público.
Zambelli alegou não ter condições de cumprir pena, citando síndrome de Ehlers-Danlos, depressão e problemas cardíacos. Sua defesa recorreu, mas o STF manteve a sentença por unanimidade.
Zambelli foge do Brasil e entra na lista da Interpol
A deputada deixou o Brasil no dia 3 de junho. Logo após, seu advogado, Daniel Bialski, abandonou a defesa. No dia seguinte, Moraes decretou prisão preventiva e determinou a suspensão das redes sociais da parlamentar.
A Câmara dos Deputados autorizou uma licença de 127 dias, sendo 7 dias por “tratamento de saúde” e 120 dias por “interesse particular”.
Atualmente, Zambelli está na lista vermelha da Interpol, a pedido de Moraes. Com isso, é considerada foragida internacional e pode ser detida em qualquer país.
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