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Tentaram de tudo! Interrogatório de Bolsonaro chega ao fim e as narrativas estão destruídas
Interrogatório de Bolsonaro com Alexandre de Moraes expõe contradições e reforça críticas ao STF
O que começou como uma ofensiva contra Jair Bolsonaro terminou revelando muito mais do que o esperado. O ex-presidente, ao encarar Alexandre de Moraes frente a frente, desmontou ponto a ponto as acusações e deixou claro: não há crime, apenas perseguição.
Logo no início do depoimento, Bolsonaro citou antigos posicionamentos sobre as urnas eletrônicas. Ele lembrou que a desconfiança em relação ao sistema eleitoral não é exclusividade sua:
“A questão da desconfiança, suspeição e críticas às urnas não é algo privativo meu. Poderia citar vários nomes.”
Ao longo do interrogatório, o ex-presidente manteve o tom firme. Chegou a brincar com Moraes, arrancando risos dos presentes ao dizer que o ministro poderia ser seu “vice” em 2026.
Quando questionado sobre a ausência na cerimônia de posse de Lula, Bolsonaro foi direto:
“Não passei porque não ia me submeter a passar a faixa pra esse atual mandatário aí. Eu não ia me submeter à maior vaia da história do Brasil.”
Além disso, o ex-presidente abordou as acusações de tentativa de golpe. Foi enfático:
“Da minha parte ou por parte de comandantes militares, nunca se falou em golpe.”
“Um golpe é até fácil começar. Mas, o ‘after day’ é sempre imprevisível e danoso para todo mundo.”
Sobre as Forças Armadas, Bolsonaro reforçou o compromisso legal dos militares:
“Missão legal dada é missão cumprida. Missão ilegal não é cumprida.”
Ainda mencionou o ministro Luis Roberto Barroso, revelando que o atrito entre ambos não é recente:
“Ele saiu de uma reunião da UNE dizendo: ‘Derrotamos o Bolsonarismo’. Desde então, parece que me persegue. Esse embate com Barroso vem de longe.”
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