Carlos Bolsonaro detona Marçal: ‘nunca foi pelo Brasil’

Carlos Bolsonaro critica Pablo Marçal por priorizar projeto pessoal em candidatura à Prefeitura de São Paulo

Na quarta-feira (09), o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) utilizou suas redes sociais para criticar a candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo. Segundo Carlos, a motivação de Marçal nunca foi pelo bem do país, mas sim por um “projeto pessoal”. O comentário foi feito após Marçal condicionar seu apoio ao atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), no segundo turno, a uma retratação pública de figuras importantes da direita, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL).

A declaração de Carlos Bolsonaro veio logo após Pablo Marçal exigir desculpas de nomes como Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o pastor Silas Malafaia. Marçal se referiu às críticas que recebeu durante sua campanha à prefeitura, sugerindo que seu apoio no segundo turno só seria dado mediante essas retratações. O prefeito Ricardo Nunes, no entanto, já declarou que não pretende aceitar o apoio do empresário.

Carlos Bolsonaro ainda relembrou um episódio de 2014, quando o ex-candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) recusou o apoio de Jair Bolsonaro, que mesmo assim declarou seu suporte, pois sabia que a vitória de Dilma Rousseff (PT) seria prejudicial ao país. Com isso, o vereador destacou que a postura de Marçal reflete mais interesses pessoais do que a preocupação com o futuro do Brasil.

Além disso, Carlos Bolsonaro compartilhou uma imagem criticando a “nova direita”, que, segundo ele, estaria se aproximando do candidato do PSOL, Guilherme Boulos. Ele questionou a ausência daqueles que defendem a união contra Boulos, destacando que essa união parece ter “evaporado”.

O segundo turno das eleições para a Prefeitura de São Paulo será entre o atual prefeito Ricardo Nunes, que obteve 29,48% dos votos no primeiro turno, e Guilherme Boulos, que ficou logo atrás com 29,07%. Pablo Marçal ficou em terceiro lugar, com 28,14% dos votos válidos, uma margem muito próxima dos dois finalistas.

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