Política
Em resposta ao STF, Bolsonaro reforça que reunião com embaixadores é prerrogativa presidencial
Bolsonaro afirma ao STF que reunião com embaixadores em 2022 é prerrogativa legal do chefe de Estado
Durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou que a reunião realizada com embaixadores estrangeiros, em 2022, foi um ato legítimo e compatível com as funções constitucionais do chefe de Estado.
“Essa reunião com os embaixadores é uma prerrogativa do chefe de Estado. Convidei os embaixadores para apresentar o inquérito 136”, declarou Bolsonaro ao ser interrogado no âmbito da investigação conduzida pela Corte.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), por outro lado, classificou o encontro, ocorrido em 18 de julho de 2022, no Palácio do Planalto, como parte de um suposto esforço do então presidente para manter-se no poder mesmo após as eleições. Segundo a PGR, a ocasião teria sido usada para disseminar alegações já refutadas sobre possíveis fraudes no sistema eleitoral.
O ex-presidente também figura como investigado por supostamente liderar um plano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vitorioso no pleito de 2022. Conforme o Ministério Público, Bolsonaro teria participado da elaboração de uma minuta que previa a decretação de estado de exceção. Além disso, ele teria sido informado sobre o chamado “plano Punhal Verde Amarelo”, que, segundo a acusação, previa atentados contra Lula, Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
O depoimento integra o inquérito que apura a atuação de Bolsonaro e aliados em supostas articulações para subverter o processo democrático e institucional do país.
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