Ministro de Lula Detona Proposta de Taxar Ricos — veja o que ele disse

Ministro de Lula Gera Revolta ao Criticar Taxação dos Mais Ricos

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, gerou forte repercussão nesta segunda-feira (16), em Brasília, ao criticar abertamente a proposta de aumentar impostos sobre os mais ricos. Segundo ele, essa medida provoca “confusão política” dentro e fora do governo.

A declaração foi feita durante análise das mudanças no Imposto de Renda (IR) e no IOF, defendidas pela gestão Lula. O governo pretende isentar do IR quem recebe até R$ 5 mil por mês, a partir de 2026, e criar uma alíquota de 5% sobre investimentos que hoje são isentos, como LCIs e LCAs. Também planeja tributar sites de apostas online.

Apesar de defender o discurso de “justiça social”, Rui Costa admitiu as dificuldades políticas para avançar na taxação dos mais ricos.

— O governo está buscando mais justiça social e econômica. Hoje, quem é pobre paga proporcionalmente mais impostos do que os muito ricos. A proposta do presidente Lula é que os super-ricos contribuam com, pelo menos, 10% no Imposto de Renda — afirmou.

O ministro, porém, reconheceu os entraves:

— Toda vez que tentamos aliviar a carga sobre os mais pobres e fazer com que os ricos contribuam um pouco mais, surge uma enorme confusão política. E é isso que está acontecendo — declarou.

Rui Costa também comentou a Medida Provisória que prevê gratuidade na conta de luz para famílias com consumo de até 80 kWh e renda de até meio salário mínimo por pessoa. O benefício pode atender até 60 milhões de brasileiros, com custo estimado de R$ 3,6 bilhões anuais.

Paralelamente, a Câmara dos Deputados vota, ainda nesta segunda (16), um pedido de urgência para derrubar o decreto que elevou o IOF em determinadas operações financeiras. A aprovação é considerada certa entre os parlamentares.

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se posicionou contra o aumento de impostos:

— O clima na Câmara não é favorável a elevação de impostos com fins meramente arrecadatórios para resolver os problemas fiscais do país — concluiu.

As informações são do portal R7.

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