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Política

Fraude no INSS: Ipsos-Ipec Mostra Que 43% Culpam Governo Lula

Fraude no INSS: Ipsos-Ipec Mostra Que 43% Culpam Governo Lula
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Pesquisa Ipsos-Ipec revela que 43% dos brasileiros culpam o governo Lula pela fraude bilionária no INSS

Uma pesquisa recente do Ipsos-Ipec revela que 43% dos brasileiros responsabilizam o governo Lula pelo agravamento da fraude bilionária no INSS. O escândalo envolve cobranças indevidas a aposentados e pensionistas em todo o país.

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O levantamento também aponta que 35% dos entrevistados acreditam que o esquema teve origem no governo Jair Bolsonaro (PL), enquanto a gestão petista apenas expôs o problema através das investigações. Outros 6% concordam com ambas as versões e 4% rejeitam ambas. Já 12% não souberam ou não quiseram responder.

Realizada entre os dias 5 e 9 de junho, a pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 132 municípios, com margem de erro de dois pontos percentuais.

Desaprovação à Resposta do Governo Lula

O estudo evidencia uma percepção majoritariamente negativa sobre a atuação do governo federal no enfrentamento da fraude. Apenas 22% dos entrevistados consideram ótima ou boa a resposta da gestão Lula. Por outro lado, 54% classificam a atuação como ruim ou péssima, reforçando o desgaste da atual administração diante do caso.

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Fraude Gera Prejuízo Bilionário

As fraudes vieram à tona em abril, após operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU). As investigações revelaram a cobrança indevida de mensalidades por sindicatos e entidades associativas diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas.

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O desvio, segundo a CGU, pode ultrapassar R$ 6 bilhões, abrangendo o período de 2019 a 2024.

INSS Já Recebe Milhões de Pedidos de Revisão

O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, informou que o órgão já recebeu mais de 3,1 milhões de solicitações de revisão relacionadas às cobranças não autorizadas. Caso todas sejam confirmadas, o montante a ser devolvido pode alcançar R$ 2,1 bilhões, incluindo correção monetária.

O escândalo gera forte repercussão e pressiona ainda mais o governo Lula, que enfrenta crescente insatisfação popular pela condução do caso e pela fragilidade na gestão dos recursos da Previdência Social.

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