Política
Gleisi faz declaração sobre taxar LCI e LCA: ‘Não pode pagar um pouco de imposto?’
Gleisi defende imposto sobre LCI e LCA para aumentar arrecadação
Em entrevista ao Valor Econômico nesta segunda-feira (16), a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reforçou que o governo Lula está determinado a aumentar a arrecadação, defendendo medidas que impactam diretamente investidores de LCI (Letras de Crédito Imobiliário) e LCA (Letras de Crédito do Agronegócio).
Segundo Gleisi, essas iniciativas corrigem distorções no sistema tributário brasileiro, atingindo o que ela classifica como “privilégios fiscais”. Ela argumenta que os rentistas precisam contribuir mais com os cofres públicos. “Por que não pode pagar um pouco de imposto?”, questionou, ao se referir às críticas contra a taxação de investimentos hoje isentos.
Atualmente, segundo dados apresentados pela ministra, há cerca de R$ 1,7 trilhão aplicados nessas modalidades, livres de qualquer imposto. “O trabalhador comum paga até 27,5% de Imposto de Renda. O rentista não paga nada. Isso é uma distorção grave”, disparou.
Governo ignora cortes e prioriza aumento de impostos
Questionada sobre cortes nos gastos públicos, Gleisi desviou o foco e afirmou que o Congresso também sofre bloqueios, especialmente sobre emendas parlamentares. “O próprio arcabouço fiscal impõe limites para Executivo e Parlamento”, justificou.
Ela admitiu que há tensão com parlamentares, especialmente em ano pré-eleitoral, mas garantiu que o governo não trava liberações de emendas. Mesmo assim, deixou claro que, se o Congresso rejeitar o pacote fiscal, o governo responderá com mais contingenciamentos.
Estratégia é taxar rentistas e preservar base política
A proposta inclui um corte linear de 10% nos benefícios tributários. Gleisi afirmou que essa medida tem maior chance de aprovação, pois dilui o desgaste político entre os setores.
Ela também sinalizou que qualquer debate sobre cortes em áreas como educação, saúde ou Fundeb dependerá de amplo acordo no Congresso, com eventual necessidade de mudança na Constituição.
Sem reforma administrativa, mas com mais impostos
Gleisi descartou qualquer chance de uma reforma administrativa ampla no governo Lula. Segundo ela, não está nos planos do Executivo fazer cortes estruturais, embora haja espaço para “melhorias de eficiência”.
Ao comentar sobre juros, preferiu não criticar diretamente o Banco Central, mas deixou claro o desejo do governo por taxas mais baixas. “Os juros são estratosféricos”, declarou.
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