Líder do PT pede a Moraes prisão de Eduardo Bolsonaro

PT aciona STF e acusa Eduardo Bolsonaro de sabotagem contra o Brasil

O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder do partido na Câmara, protocolou nesta sexta-feira (11) um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitando a prisão preventiva do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A solicitação ocorre após os Estados Unidos imporem uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Para Lindbergh, Eduardo teria articulado a sanção em retaliação ao governo Lula.

Petista aponta sabotagem e vínculo com interesses estrangeiros

Na petição, Lindbergh afirma que Eduardo comemorou publicamente a medida norte-americana logo após o ex-presidente Donald Trump declarar que Jair Bolsonaro estaria sofrendo uma “caça às bruxas” no Brasil. Segundo o líder do PT, Eduardo agiu com antecedência, antecipando que novas ações contra o Brasil seriam tomadas antes mesmo do anúncio oficial das tarifas.

O parlamentar acusa Eduardo de sabotar o país por meio das redes sociais, articulando com autoridades estrangeiras e operando fora dos interesses nacionais. “Ele atua como agente de interesses externos”, afirma Lindbergh.

A acusação sustenta que há um plano sistemático de sabotagem diplomática, com uso coordenado de recursos financeiros, apoio logístico e atuação política internacional.

PT também pede bloqueio de bens e monitoramento financeiro

Além da prisão preventiva, o petista requer o bloqueio dos bens de Eduardo e a restrição de transferências bancárias. Ele menciona uma declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro, que admitiu ter enviado R$ 2 milhões ao filho durante sua mudança para os EUA.

Na quinta-feira (10), a deputada Erika Hilton (Psol-SP) também pediu a prisão de Eduardo, reforçando a ofensiva contra o parlamentar.

Jair Bolsonaro, por sua vez, é alvo de outro pedido de prisão preventiva, feito pelo deputado Rogério Corrêa (PT-MG), que alegou risco de fuga do ex-presidente para os Estados Unidos.

As decisões sobre os pedidos contra Eduardo e Jair Bolsonaro agora estão nas mãos do ministro Alexandre de Moraes.

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