Política
Deputada Carla Zambelli se entregou pacificamente em Roma, diz advogado

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Zambelli se entregou à Justiça ‘de forma pacífica
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi detida nesta terça-feira (29) em Roma, na Itália, em cumprimento a um alerta da Interpol, atendendo a um pedido de extradição do governo brasileiro. A prisão ocorreu de forma voluntária e pacífica, segundo informou seu advogado, Fábio Pagnozzi, ao programa Oeste Sem Filtro.
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De acordo com Pagnozzi, Zambelli se apresentou às autoridades italianas por conta própria, fornecendo um endereço e colaborando com os procedimentos. “Ela ainda teve tempo de pegar seus medicamentos e roupas. Foi uma entrega tranquila, por iniciativa pessoal, considerando sua condição de saúde”, explicou o defensor, mencionando que a parlamentar enfrenta fibromialgia e uma doença cardíaca.
No momento da prisão, apenas policiais italianos participaram da ação. No entanto, Pagnozzi destacou que, em outras ocasiões, indivíduos não identificados vigiavam o local onde a deputada estava hospedada. “Esses agentes não pareciam italianos”, observou.
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A detenção ocorreu dias após o deputado de esquerda Angelo Bonelli, da Itália, afirmar em redes sociais que havia informado as autoridades sobre o paradeiro da parlamentar. A defesa nega a versão, garantindo que Zambelli não saía de casa desde que chegou ao país. “Era impossível rastrear o endereço dela”, reforçou Pagnozzi.
Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a dez anos de prisão, acusada de envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Após a condenação, ela deixou o Brasil e está afastada formalmente do mandato por questões de saúde e interesse particular.
A defesa contesta a legalidade da prisão, alegando que parlamentares só podem ser detidos com autorização da Câmara dos Deputados. “Vivemos tempos obscuros. Existem questionamentos jurídicos que nem nós, advogados, conseguimos compreender”, declarou o defensor.
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Pagnozzi explicou que o processo de extradição na Itália começa com uma decisão política de um ministro local, que pode aceitar ou não o pedido. Como cidadã italiana, Zambelli poderá recorrer e solicitar que o caso seja julgado na Itália. “Ela terá acesso a todas as instâncias, até o tribunal romano”, afirmou.
Defesa estuda acionar cortes internacionais
A defesa também avalia recorrer a cortes internacionais de direitos humanos, como a Corte Europeia e a Corte Interamericana, mas ainda aguarda uma decisão conjunta com a parlamentar.
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Atualmente, Zambelli está na questura de Roma, uma repartição policial responsável por trâmites administrativos e identificação de estrangeiros. “Não se trata de prisão em cela. É um procedimento prévio”, esclareceu o advogado.
A defesa aguarda orientação de juristas italianos e articula com lideranças do Partido Liberal no Brasil os próximos passos. “Conversei com o deputado Sóstenes Cavalcante para avaliar se a Câmara ou o partido podem se manifestar institucionalmente”, revelou Pagnozzi.
O processo, segundo ele, pode se arrastar por meses, especialmente devido ao recesso do judiciário italiano em agosto, conhecido como ferragosto. “Não acredito que um tema tão sensível como o de Carla Zambelli seja tratado por terceiros nesse período. Esse caso pode durar bastante tempo”, concluiu.
As informações são da Revista Oeste.
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