Política
Brasil se levanta: milhões exigem queda de Lula e Moraes nas ruas

Ato nacional pelo impeachment de Lula e Moraes mobiliza milhares em mais de 100 cidades
Lideranças da oposição celebraram neste domingo (3) a forte adesão popular aos atos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). As manifestações ocorreram em mais de 100 cidades brasileiras, com destaque para capitais como São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre.
Convocados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os protestos ocorreram às vésperas do retorno das atividades no Congresso Nacional. O objetivo: aumentar a pressão política pela votação do projeto de anistia aos presos do 8 de janeiro e pelo impeachment de Moraes.
São Paulo tem maior ato; oposição reforça mobilização
Na Avenida Paulista, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) liderou o principal ato do país. Em discurso, realizou uma ligação telefônica com Bolsonaro, impossibilitado de comparecer por restrições impostas pelo STF. “Mesmo preso em casa, ele está vendo isso aqui. Essa é a sua força, a sua voz”, afirmou o parlamentar.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, também esteve presente e declarou surpresa com a magnitude da mobilização: “Jamais esperei que hoje tivéssemos tanta gente”. Cidades do interior de São Paulo, como Araçatuba, também registraram grande adesão, sob liderança de vereadores locais, como João Pedro Pugina (PL-SP).
Mobilizações em Brasília, Rio e outras capitais
No Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) representou o pai ao lado de um boneco em tamanho real do ex-presidente. “Obrigado a todos. É pela nossa liberdade. Pelo nosso Brasil. Sempre estaremos juntos”, disse Bolsonaro por telefone.
Em Brasília, a deputada Bia Kicis e o deputado Thiago Manzoni, ambos do PL, comandaram o ato. Kicis destacou que os manifestantes representavam a voz de Bolsonaro e de figuras da oposição investigadas ou condenadas, como Daniel Silveira e Carla Zambelli.
Direita cobra anistia e impeachment no Congresso
Com o reinício dos trabalhos legislativos nesta segunda-feira (4), parlamentares da oposição esperam que as manifestações aumentem a pressão sobre a Câmara e o Senado. A deputada Caroline de Toni (PL-SC) foi direta: “Anistia já, fora Lula e fora Moraes”.
Nikolas Ferreira reforçou a cobrança ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para pautar o projeto de anistia. “Não estamos pedindo que aprovem. Estamos pedindo que paute. O resto nós vamos fazer”, disse. Ele também anunciou que protocolará nesta semana o 30º pedido de impeachment de Alexandre de Moraes.
Críticas ao STF e apelo ao Centrão
Durante os discursos, parlamentares cobraram posicionamentos mais firmes do Congresso frente às decisões do STF. Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, apelou ao Centrão: “Abandonem o desgoverno e venham para a oposição. Está na hora”.
Ele ainda destacou que a anistia seria o único caminho para a pacificação: “Só a anistia salvará essas pessoas. E, por último, anistiar o presidente Bolsonaro. Se não permitirem que ele dispute a eleição, o Brasil terá guerra nas ruas”.
Insatisfação com lideranças do Congresso
Hugo Motta e Davi Alcolumbre (União-AP) foram alvos de críticas. Em São Paulo, cartazes chamavam Alcolumbre de “inimigo da nação”, em repúdio ao engavetamento do requerimento de urgência do projeto de anistia, protocolado com mais de 260 assinaturas desde abril.
A ausência de governadores de direita também foi notada. Tarcísio de Freitas (SP) esteve ausente por questões médicas. Zema (MG), Caiado (GO) e Ratinho Júnior (PR) alegaram compromissos anteriores.
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