Política
Eduardo Bolsonaro Pede à Argentina e UE Sanções Contra Moraes em Vídeo Impactante
Em vídeo em inglês, Eduardo Bolsonaro denuncia “ditadura judicial” e cobra reação internacional contra Moraes
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) divulgou nesta terça-feira (5) um vídeo em inglês pedindo à União Europeia e à Argentina sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o parlamentar, o Brasil vive hoje uma “ditadura judicial disfarçada de justiça”.
Na gravação, Eduardo afirma que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi preso de forma arbitrária apenas por “saudar manifestantes pacíficos da varanda de sua casa”. Ele ressalta que não houve crime, julgamento ou qualquer evidência que justificasse a prisão, acusando o STF de exercer poder de forma autoritária.
“Não houve crime, não houve evidência, não houve julgamento, apenas o cru poder arbitrário usado para silenciar o maior líder popular da história do Brasil”, declarou o deputado.
Eduardo também acusa o regime de tentar “apagar Bolsonaro da vista do público” após a divulgação de imagens das manifestações feitas por ele e seus irmãos. Segundo o parlamentar, esse conteúdo teria gerado “pânico no regime”, o que teria motivado a perseguição política.
Atualmente nos Estados Unidos, onde está desde março após solicitar licença do mandato, Eduardo se refere a si mesmo como “congressista exilado” e faz um apelo direto às autoridades internacionais.
“Para a Argentina, considerem ativar a Cláusula Democrática do Mercosul. Para a União Europeia, sigam os Estados Unidos e sancionem Alexandre de Moraes por violação dos direitos humanos. Isso não é apenas sobre o Brasil. É sobre impedir uma nova Venezuela de surgir na América do Sul”, afirmou.
A Cláusula Democrática do Mercosul, prevista no Protocolo de Ushuaia de 1998, permite a aplicação de sanções a países que rompam com os princípios democráticos. As punições vão desde o veto a reuniões até o rompimento comercial e diplomático.
Entre os precedentes, estão a suspensão do Paraguai em 2012, após a destituição do presidente Fernando Lugo, e da Venezuela em 2017, em meio à crise institucional e à ruptura da separação de poderes.
Eduardo também mencionou uma suposta medida do presidente Donald Trump, que teria imposto tarifas a produtos brasileiros em julho, como resposta às arbitrariedades cometidas contra Jair Bolsonaro no Brasil.
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