Política
Hugo Motta nega qualquer acordo com a oposição após protesto na Câmara

Hugo Motta afirma que não houve acordo com opositores após protesto no plenário
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou qualquer tipo de negociação com a oposição para encerrar o protesto que paralisou o plenário da Casa por dois dias. A manifestação foi encerrada após o pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reunir 41 assinaturas.
“A presidência da Câmara é inegociável. Quero que isso fique bem claro. As matérias que estão saindo sobre negociação feita por esta presidência para que os trabalhos fossem retomados não estão vinculadas a nenhuma pauta”, afirmou Motta.
O parlamentar também reforçou que não negocia prerrogativas, nem com a oposição, nem com o governo. “O presidente da Câmara não negocia suas prerrogativas com absolutamente ninguém”, disse.
Oposição protestou contra Moraes e paralisou os trabalhos
A obstrução no Congresso foi liderada por parlamentares ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), como forma de protesto contra a decisão de Alexandre de Moraes que determinou prisão domiciliar ao ex-mandatário. O grupo exigia a votação de propostas como:
- Anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro;
- Fim do foro privilegiado;
- Impeachment de Moraes.
Durante o impasse, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), se reuniu duas vezes com representantes da oposição, o que ajudou a encerrar a obstrução naquela Casa.
Câmara deve adotar medidas contra os manifestantes
Na Câmara, Hugo Motta foi enfático ao afirmar que tomará providências contra os parlamentares que impediram o funcionamento das sessões. “Providências serão tomadas até o dia de hoje”, declarou, sem revelar quais medidas serão aplicadas.
Apesar do tom firme, Motta afirmou que pretende restabelecer o diálogo entre as bancadas: “Queremos trazer de volta o ambiente da Casa, respeitando todos os partidos e lideranças”.
Arthur Lira é citado durante crise
Ao ser questionado sobre a atuação do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), durante o episódio, Motta adotou um discurso institucional. “Foi um presidente que atuou na defesa da Câmara. É natural que, em momentos de tensão, todos os que querem o bem da Casa se unam para buscar soluções”, concluiu.
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