Política
Ministro do STF declara apoio a Rodrigo Pacheco para futura vaga na Suprema Corte

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Gilmar Mendes apoia Rodrigo Pacheco para futura vaga no STF
O ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou apoio público ao senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como possível nome para integrar a Suprema Corte. A articulação ocorre em meio a rumores sobre a saída do atual presidente do STF, Luís Roberto Barroso, prevista para setembro.
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Em entrevista à Folha de S.Paulo, Gilmar declarou: “A Corte precisa de pessoas corajosas e preparadas juridicamente. O STF é jogo para adultos”. Ele afirmou ainda que Pacheco conta com o respaldo de outros ministros: “O senador Pacheco é o nosso candidato”.
Ao ser questionado sobre a indicação, Pacheco evitou se aprofundar e respondeu de forma lacônica: “Sou tímido”. Apesar da resposta evasiva, o senador é considerado próximo ao presidente Lula e tem atuado alinhado ao Palácio do Planalto. No fim de julho, afirmou: “Nunca o Brasil precisou tanto do senhor como hoje para garantir a soberania nacional”.
Pacheco disputa vaga com nomes ligados ao governo Lula
A possível saída de Barroso reacendeu os debates em Brasília sobre quem ocupará a próxima cadeira no STF. Além de Pacheco, aparecem como cotados o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o controlador-geral da União, Vinicius de Carvalho — ambos diretamente ligados ao governo Lula.
Nesta quarta-feira, 13, o ministro Edson Fachin foi eleito para presidir o STF, com posse marcada para 29 de agosto. Ele permanecerá no cargo até 2027. O ministro Alexandre de Moraes será o vice-presidente no próximo biênio.
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Apesar da indefinição sobre a saída de Barroso, Gilmar Mendes já sinalizou que apoiará Pacheco quando uma nova vaga surgir, seja agora ou em 2028, quando o ministro Luiz Fux se aposentará compulsoriamente ao completar 75 anos.
Pressões e disputas internas no STF
O ambiente interno da Corte segue tenso. O avanço da oposição conservadora no Congresso e nas redes sociais tem intensificado as críticas ao Supremo, especialmente aos ministros mais alinhados ao governo.
A tentativa de emplacar um nome político como Pacheco no STF reforça as preocupações sobre o uso da Suprema Corte como extensão do poder Executivo e do Congresso, algo que agrava a desconfiança popular em relação à imparcialidade do Judiciário.
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