Política
ALERTA: Esquerda prepara contra-ataque a manifestações pró-Bolsonaro
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Esquerda articula mobilização nacional para o 7 de Setembro
O Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou uma ofensiva nacional para o dia 7 de Setembro, em resposta às manifestações programadas por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A iniciativa pretende ocupar as ruas com apoio de outros partidos de esquerda, buscando fazer frente aos atos patrióticos tradicionalmente associados à direita.
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Segundo a direção petista, o movimento ainda não tem definição se ocorrerá apenas nas capitais ou também em cidades do interior, mas deverá abranger todos os Estados. A convocação ocorre em um momento estratégico, diante do crescimento da base bolsonarista e da forte mobilização popular esperada para a data.
De acordo com a resolução política aprovada pelo Diretório Nacional do PT, o objetivo do ato é criar um “momento de expressão, compreensão e conscientização” sobre pautas defendidas pelo partido, como a atuação internacional do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e críticas à política externa dos Estados Unidos, especialmente em relação ao Brics e às negociações envolvendo terras raras.
PT defende sua agenda e tenta reagir nas ruas
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Durante o encontro do partido, realizado em Brasília, o presidente nacional do PT, Edinho Silva, destacou a necessidade de dialogar com a sociedade diante do avanço do conservadorismo. Segundo ele, o Brasil não pode ser penalizado por ter criado o Pix, integrar o Brics ou buscar regulamentar as big techs.
A nova composição da Executiva Nacional do PT também foi definida, com Edinho Silva mantido na presidência e nomes históricos e estratégicos ocupando posições-chave, como Lindbergh Farias (líder na Câmara) e Rogério Carvalho (líder no Senado). A articulação visa fortalecer a base do partido diante da crescente mobilização popular em torno de Bolsonaro.
Resolução política e nova executiva do PT
A resolução reafirma pautas como:
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- Defesa da “democracia” e da “soberania nacional”;
- Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil mensais;
- Apoio à regulamentação das redes sociais;
- Críticas às pressões internacionais sobre a política brasileira de recursos estratégicos.
A nova composição da Comissão Executiva Nacional inclui lideranças regionais, nomes ligados a movimentos sociais e membros com forte atuação em áreas estratégicas, como comunicação, finanças e articulação política.
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