Política
Tarcísio detona Moraes em ato pró-Bolsonaro — veja o que ele disse
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Tarcísio critica STF, defende anistia para Bolsonaro e denuncia autoritarismo de Moraes
Durante manifestação na Avenida Paulista neste sábado, 7 de setembro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), elevou o tom das críticas ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pela primeira vez, Tarcísio fez ataques diretos ao magistrado, ecoando o clamor popular por liberdade e justiça.
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“Por que vocês estão gritando isso? Talvez porque ninguém aguenta mais a tirania de um ministro como Moraes”, disse o governador, ao ouvir o público gritar “Fora, Moraes”.
Tarcísio classificou os investigados nos inquéritos do 8 de janeiro como “presos políticos” e declarou confiança no restabelecimento da Justiça. “Eu tenho certeza que vamos fazer Justiça para o Bolsonaro. Os presos políticos serão libertos, porque o bem vai vencer o mal. Não vamos aceitar que nenhum ditador nos diga o que fazer”, afirmou.
Tarcísio questiona delação e condenações sem provas
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O governador também contestou a validade da delação do tenente-coronel Mauro Cid, insinuando que o depoimento pode ter sido obtido sob coação.
“Não se pode destruir a democracia com a desculpa de resgatá-la. Não aceitamos impunidade, mas também não aceitamos condenações sem provas. Isso abre uma ferida que nunca vai cicatrizar”, declarou.
Defesa da anistia e críticas ao STF
Em seu discurso, Tarcísio defendeu a aprovação de uma anistia geral, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, e cobrou ação da Câmara dos Deputados.
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“Se estamos defendendo a anistia, é porque esse processo está maculado”, afirmou, pressionando o presidente da Casa, Hugo Motta, a pautar o projeto.
Tarcísio também mandou um recado direto ao Supremo Tribunal Federal: “Não vamos aceitar a ditadura de um poder sobre os outros. Chega.”
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Citando o ministro André Mendonça, o governador destacou a importância da autocontenção do Judiciário e do equilíbrio entre os poderes. Ele ainda classificou como inexistente o suposto crime atribuído a Bolsonaro.
“Esse julgamento trata de um crime que não existiu. Bolsonaro será o nosso candidato em 2026”, reforçou.
Por fim, lamentou a ausência do ex-presidente no ato: “Essa festa não está completa, porque Jair Messias Bolsonaro não está aqui conosco.”
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