Política
Tagliaferro acusa Moraes de liderar mutirão contra a direita no TSE

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Tagliaferro afirma que Alexandre de Moraes liderou perseguição sistemática contra perfis conservadores durante sua presidência
O perito Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusou o magistrado de coordenar um “mutirão de perseguição à direita” enquanto presidiu a Corte entre 2022 e 2024.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Durante audiência na Câmara dos Deputados, realizada nesta quarta-feira (24), Tagliaferro relatou que servidores e integrantes de comissões internas do TSE monitoravam e derrubavam perfis conservadores nas redes sociais. Segundo ele, as ordens vinham de reuniões com representantes das plataformas digitais e empresas de comunicação.
“Os servidores participavam frequentemente das reuniões no TSE e eram cobrados a agir com celeridade para atender às ordens de Moraes. Caso contrário, as plataformas eram ameaçadas com retaliações”, afirmou.
Entre os nomes citados por Tagliaferro como envolvidos no suposto esquema estão Gisele Siqueira (ex-secretária de Comunicação), Dario Durigan (atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda), José Levi do Amaral Júnior (ex-secretário-geral do TSE) e Adaíres Aguiar (Secretaria de Transporte do TSE).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Ele isentou apenas o delegado da Polícia Federal, Disney Rosseti, a quem classificou como “ovelha negra” por se recusar a participar das práticas denunciadas.
Tagliaferro prestou depoimento à Subcomissão Especial sobre o Combate à Censura, a convite do deputado Gustavo Gayer (PL-GO). É a terceira vez que ele depõe ao Congresso sobre sua atuação na Assessoria Especial de Combate à Desinformação (AEED) do TSE.
Em sua fala, fez duras críticas ao ministro:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Quem está destruindo toda a nação e o Estado Democrático de Direito é o próprio Alexandre de Moraes. Houve manipulação processual, manipulação de mídia e perseguição sistemática nas redes sociais”, denunciou.
Tagliaferro afirmou que todas as provas que tem apresentado, como mensagens e documentos internos, foram periciadas e validadas pela Polícia Federal.
Em 3 de setembro, o ex-assessor compareceu à Comissão de Segurança Pública do Senado e apresentou novas denúncias, incluindo indícios de fraude processual. Contudo, os 149 documentos entregues não foram divulgados por estarem sob sigilo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Atualmente, Tagliaferro responde a processo movido pela Procuradoria-Geral da República (PGR) sob acusações de violação de sigilo funcional, obstrução de investigação e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Por isso, ele pediu exílio político na Itália.
Denúncias ignoradas pela grande mídia
Durante a audiência, Tagliaferro disse que enfrentar ministros do STF como Moraes e Barroso é a única forma de combater os abusos de autoridade no país. Ele revelou que diversos brasileiros foram punidos apenas por compartilhar conteúdos da oposição, especialmente da família Bolsonaro e de parlamentares como Carla Zambelli (PL-SP).
“Estou preparado para ser preso, extraditado, humilhado ou até assassinado”, declarou. “Já tracei planos para todas essas hipóteses. Quando se tem uma missão, é preciso estar pronto para as consequências.”
O ex-assessor classificou como crimes a falsificação de documentos e de ritos processuais. Citou, como exemplo, o inquérito que investigou empresários conservadores, no qual, segundo ele, Moraes teria agido como delegado e juiz ao mesmo tempo.
Câmara e Senado articulam relatório conjunto com denúncias
Diante da gravidade das acusações, o líder da Oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS), e o deputado Gustavo Gayer cogitam elaborar um relatório técnico conjunto com o Senado. O objetivo é enviar as denúncias à PGR, STF, Polícia Federal, OAB e até a embaixadas internacionais.
Eles apontam que a grande mídia brasileira tem evitado divulgar o caso por receio de retaliações. A proposta é formar uma comissão de peritos para analisar as provas sob sigilo e elaborar um documento com respaldo jurídico e político.
No último dia 11, a Comissão de Segurança Pública do Senado aprovou um relatório preliminar com as principais denúncias, mas sem anexar as provas. O documento foi enviado a diversas autoridades, que até o momento não responderam.
O texto sugere, entre outros pontos, a suspensão cautelar de todos os processos relacionados aos atos do 8 de Janeiro, sob relatoria de Moraes, por possíveis vícios processuais.
Defesa de Moraes alega legalidade e regularidade
Em nota divulgada no início deste mês, o ministro Alexandre de Moraes negou as acusações e garantiu que todas as ações contra milícias digitais e desinformação foram realizadas de forma legal, com base no regimento interno do TSE.
Segundo Moraes, os pedidos e determinações seguiram o devido processo legal e foram comunicados à Procuradoria-Geral da República e à Polícia Federal. Ele reforçou que os relatórios elaborados descreviam apenas postagens consideradas ilícitas, dentro da atuação legítima do TSE.
📢 Você também vai se interessar por:
➡️ URGENTE: EUA anunciam sanção contra a esposa de Moraes com lei Magnitsky
➡️ Gilmar Mendes rompe neutralidade e exalta atos da esquerda neste domingo
🛍️ Achadinhos VIPs do dia:
🚨 Produtos com frete grátis que estão esgotando em minutos!
👉 Garanta os seus agora: achadinhosvipsbr.com.br