Política
Alckmin chama Moraes de “sábio” após decisão polêmica sobre IOF
Alckmin elogia Moraes por suspensão de decretos do IOF e fala em diálogo
Durante o Fórum Empresarial do Brics, realizado neste sábado (5) no Pier Mauá, Rio de Janeiro, o vice-presidente Geraldo Alckmin defendeu a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu decretos relacionados ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Alckmin classificou a medida como “sábia” e demonstrou satisfação com o posicionamento do Judiciário. Apesar disso, ressaltou a importância do diálogo entre os Poderes.
— O Supremo interpreta a Constituição e entendemos que os decretos são atribuição do Executivo. Mas o caminho é do diálogo. Vamos aguardar o dia 15. Estamos otimistas — declarou.
Alexandre de Moraes é relator das ações sobre o IOF que acirraram os ânimos entre Executivo e Legislativo. A tensão gerada pelos decretos levou o STF a agendar uma audiência de conciliação para o dia 15 de julho, em Brasília.
Alckmin defende papel do Brasil no Brics e critica gastos com armas
Durante sua participação no evento, Alckmin destacou que o Brasil é um “país de paz” e que seu papel no Brics é contribuir com o desenvolvimento econômico e a cooperação internacional.
— O presidente Lula lamenta os investimentos recordes em armamento e guerra, enquanto há fome e miséria no mundo — afirmou Alckmin.
O vice-presidente estava acompanhado do ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), Sidônio Palmeira. Ele comentou também sobre a entrada da Colômbia e do Usbequistão no Banco do Brics, elevando o número de membros para 11.
Segundo Alckmin, a diversidade fortalece a complementaridade econômica entre os países-membros e favorece a inovação na indústria e no comércio exterior.
Expansão do Brics e participação brasileira
O Brics, inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia e China, com a áfrica do Sul ingressando posteriormente, tem ampliado sua influência. Recentemente, foram integrados Egito, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Irã.
Para o encontro de 2025, que será sediado no Brasil, foram convidados países como Belarus, Bolívia, Cuba, Nigéria, Casaquistão, Malásia, Tailândia, Uganda e Usbequistão, ampliando os debates sobre cooperação e desenvolvimento.
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