Política
Multidão toma Copacabana em apoio a Bolsonaro e contra o STF

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Manifestação em Copacabana pede anistia e critica STF, TSE e Alexandre de Moraes
Milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram neste domingo (7), na orla de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, para pedir anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. O evento também serviu como palco para críticas contundentes ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao ministro Alexandre de Moraes.
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Com bandeiras do Brasil, de Israel e dos Estados Unidos, os manifestantes defenderam pautas como a liberdade de expressão e denunciaram o que chamam de perseguição política contra Bolsonaro e seus aliados. O ato ocorreu na altura do posto 5 e teve duração aproximada de duas horas.
Discursos, críticas e apoio internacional
Diversos aliados do ex-presidente discursaram no carro de som, entre eles o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o governador Cláudio Castro (PL-RJ) e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), este último réu no STF pelo mesmo processo que julga Bolsonaro.
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Durante o ato, foram exibidas faixas com frases como “Golpe é eleição sem Bolsonaro. Anistia já”. Parte do público também declarou apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e entoou palavras de ordem contra o STF e o ministro Alexandre de Moraes.
Bolsonaro inelegível e julgamento no STF
Atualmente, Jair Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em Brasília por descumprimento de medidas judiciais. Ele está inelegível até 2030 por decisão do TSE, que o condenou por abuso de poder político nas eleições de 2022.
Na próxima terça-feira (9), o STF retomará o julgamento do ex-presidente, que responde por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. As penas somadas podem chegar a 43 anos de prisão.
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Abertura com o Hino Nacional e apoio de Michelle Bolsonaro
O evento teve início com a execução do Hino Nacional. O primeiro a discursar foi o deputado Alexandre Ramagem. Em seguida, foi reproduzido um áudio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que denunciou perseguição política contra o marido.
Cláudio Castro reforçou o apoio ao ex-presidente e liderou coros de “Bolsonaro inocentado” e “Não existe golpe”. Flávio Bolsonaro encerrou os discursos com críticas ao ministro Moraes e defendeu a candidatura do pai em 2026, mesmo diante da inelegibilidade. “Não existe anistia criminal sem anistia eleitoral”, declarou.
Mobilização nacional e articulação política
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O ato foi convocado pelo pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), e contou com a participação de diversas lideranças religiosas. A manifestação integra uma mobilização nacional, com eventos semelhantes em outras capitais.
Enquanto isso, a discussão sobre anistia avança no Congresso Nacional. Na última terça-feira (2), o STF iniciou o julgamento de Bolsonaro e outros oito réus envolvidos nos atos de janeiro de 2023. A previsão é que a decisão seja concluída até sexta-feira (12).
Na Câmara dos Deputados, cresce a pressão para votação de um projeto que conceda anistia aos condenados. O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), ainda não pautou a proposta. O PL, partido de Bolsonaro, é o principal interessado, com apoio do Centrão.
Cenário político e resistência do governo
A proposta de anistia conta com respaldo de partidos como União Brasil e PP, que recentemente romperam com o governo Lula. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), esteve em Brasília para pressionar pela votação.
Há divergência sobre o alcance da possível anistia: parte dos aliados de Bolsonaro defende o perdão geral, incluindo o ex-presidente; outra ala propõe excluir Bolsonaro e apenas reduzir as penas dos já condenados. No Senado, uma proposta alternativa segue essa linha.
O governo federal, por sua vez, se posiciona firmemente contra qualquer iniciativa nesse sentido. O presidente Lula convocou a sociedade civil a se mobilizar para impedir a aprovação de uma anistia, reforçando a tensão entre os poderes e a polarização política no país.
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