Política
Barroso se esquiva de crise diplomática com EUA e minimiza denúncias
Ministro do STF evita comentar suspensão de vistos pelos EUA e nega perseguição política
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luís Roberto Barroso, negou nesta segunda-feira (21) que o Judiciário brasileiro esteja promovendo perseguições políticas. A declaração foi feita durante evento da OAB-CE (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Ceará), em Fortaleza.
“Estamos apenas cumprindo nosso papel conforme determina a Constituição e a legislação brasileira”, afirmou Barroso, ao ser questionado sobre a suspensão de vistos imposta pelos Estados Unidos a ministros do STF.
Barroso evita confronto com os Estados Unidos
Na sexta-feira (18), o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, anunciou a revogação dos vistos de nove ministros do STF, incluindo Barroso e Alexandre de Moraes. Segundo Rubio, a medida foi motivada por um processo de “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, investigado por suposta tentativa de golpe.
Durante coletiva de imprensa, Barroso preferiu não comentar diretamente a decisão dos EUA. Também rejeitou a existência de crise institucional entre os Poderes no Brasil. “Tenho ótimas relações com o presidente Lula, com o presidente da Câmara e com o presidente do Senado. Há divergências pontuais, pois os Poderes têm funções distintas, mas a democracia absorve essas diferenças de forma institucional”, declarou.
Além de Barroso e Moraes, também tiveram seus vistos suspensos os ministros Edson Fachin, Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia e Gilmar Mendes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também foi incluído na lista. Os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux não foram afetados pela decisão americana.
Evento marcado por tensão e constrangimento
A visita de Barroso a Fortaleza teve como foco uma palestra sobre plataformas digitais, inteligência artificial e os desafios do mundo contemporâneo. Foi a primeira vez que um presidente do STF esteve oficialmente na seccional cearense da OAB. No entanto, o evento foi marcado por constrangimentos. Além da pressão por respostas, Barroso ficou preso por alguns minutos em um elevador com defeito na sede da Ordem.
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