Política
Bolsonaro recebe alta, quebra silêncio e faz pronunciamento emocionante
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Bolsonaro deixa hospital em Brasília, defende anistia aos presos do 8 de janeiro e critica STF
Após receber alta hospitalar neste domingo (5), em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) emocionou apoiadores ao deixar o Hospital DF Star. Ele reforçou seu apelo por anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023, criticou decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e declarou intenção de participar simbolicamente de manifestação em defesa dos detidos.
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Visivelmente emocionado, Bolsonaro abraçou uma apoiadora que o aguardava na porta do hospital. Em declaração à imprensa, ele questionou a prisão de Débora dos Santos, mãe de dois filhos, condenada a 14 anos:
“A Polícia Federal vai lá pegar a Débora e deixar dois filhos chorando para trás, para ela cumprir o restante da pena?”
O ex-presidente, internado desde 13 de abril após cirurgia no intestino, reforçou a tese de que os atos não justificam penas tão severas e apontou a incoerência da esquerda em relação ao tema da anistia:
“Logo a esquerda, que foi anistiada dezenas de vezes, agora diz que isso é imperdoável? Não houve sangue, não houve armas.”
Bolsonaro critica STF e Alexandre de Moraes
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Bolsonaro também voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, só agora a defesa teve acesso às provas do processo, dificultando o contraditório:
“Tivemos que nos defender sem acesso a tudo. Como me vinculam ao 8 de janeiro, se eu estava nos Estados Unidos?”
Ele ainda lamentou a situação de presos que, segundo ele, são inocentes:
“O que mais dói é ver pessoas atrás das grades por até 17 anos.”
Ex-presidente quer participar da marcha pela anistia
Apesar das recomendações médicas para evitar esforços físicos, Bolsonaro demonstrou vontade de comparecer à “Marcha Pacífica da Anistia Humanitária”, convocada para 7 de maio em Brasília. Em vídeo publicado nas redes, ele afirmou:
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“Se tiver condições, estarei ao menos na torre presente. Não vou caminhar, mas quero estar lá.”
Médicos responsáveis pelo tratamento, no entanto, recomendam que ele não participe do evento. Segundo o médico Claudio Birolini, a presença física não é aconselhável neste estágio da recuperação:
“Passamos instruções claras para que ele não participe presencialmente.”
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