URGENTE: Carlos Bolsonaro é internado às pressas após decreto de prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Carlos Bolsonaro é internado após decisão do STF contra Jair Bolsonaro

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) foi internado às pressas nesta segunda-feira (4), após passar mal no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com informações da CNN, Carlos esteve em Brasília durante a manhã, participando de compromissos no Partido Liberal (PL). Por volta do meio-dia, retornou ao Rio de Janeiro, onde, ao tomar conhecimento da ordem judicial contra o pai, apresentou um quadro de pressão alterada e problemas cardíacos.

Fontes médicas confirmaram que o cardiologista responsável recomendou internação imediata para acompanhamento e exames mais detalhados.

Prisão domiciliar de Bolsonaro: medida polêmica do STF

A decisão de Moraes impôs restrições severas a Bolsonaro, incluindo:

• Proibição de receber visitas, salvo seus advogados;
• Vedação ao uso de celular, direto ou por terceiros;
• Impedimento de se aproximar de embaixadas ou de manter contato com autoridades estrangeiras;
• Manutenção da proibição de uso de redes sociais.

Segundo o ministro, Bolsonaro teria reiteradamente descumprido medidas cautelares anteriores. A decisão também alertou que qualquer nova violação poderá resultar em prisão preventiva imediata, com base no artigo 312 do Código de Processo Penal.

No domingo (3), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) transmitiu uma chamada de vídeo do pai durante manifestação em Copacabana, o que pode ter influenciado a medida judicial.

Defesa reage à decisão e denuncia abusos

Em nota, a equipe jurídica do ex-presidente afirmou ter sido surpreendida com o decreto de prisão domiciliar, e alegou que nenhuma medida cautelar foi violada.

Os advogados destacaram que, conforme decisão anterior do próprio STF, Bolsonaro não estava proibido de discursar em eventos públicos.

“A frase ‘Boa tarde, Copacabana. Boa tarde, meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos’ não configura violação de medida nem ato criminoso”, destacou o comunicado, assinado por Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha Bueno e Daniel Tesser.

A Polícia Federal também realizou busca e apreensão na residência de Bolsonaro, confiscando seu celular pessoal como parte das investigações em curso.

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