Política
URGENTE: EUA ameaçam usar força total contra Maduro
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EUA ampliam pressão e ameaçam usar força total contra Maduro
Os Estados Unidos intensificaram a pressão contra o regime de Nicolás Maduro nesta terça-feira (19). Em declaração oficial, a porta-voz de Donald Trump, Karoline Leavitt, afirmou que o republicano está pronto para usar “todo o poder” militar norte-americano contra o líder venezuelano, acusado pelas autoridades dos EUA de chefiar um cartel de narcotráfico.
— Maduro não é um presidente legítimo. É um fugitivo e chefe de um cartel narcoterrorista acusado de tráfico de drogas nos Estados Unidos. Trump está preparado para usar toda a força americana para interromper esse esquema criminoso — afirmou Leavitt, em coletiva na Casa Branca.
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A declaração ocorre após Maduro anunciar, em rede nacional, a mobilização de 4,5 milhões de milicianos armados em resposta às “ameaças” vindas de Washington. O regime chavista elevou o tom, enquanto os EUA aumentaram a recompensa por informações que levem à captura do ditador para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões).
Além disso, o governo americano reforçou sua presença militar na região do Caribe e da América Latina. Segundo o Pentágono, mais de 4 mil fuzileiros navais e marinheiros foram deslocados, juntamente com um submarino de ataque nuclear, destróieres, um cruzador lança-mísseis e aeronaves de reconhecimento P-8 Poseidon. O objetivo oficial é combater cartéis de drogas que operam no continente.
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Durante o 10º Congresso Empresarial Colombiano, o senador norte-americano Bernie Moreno também criticou Maduro e declarou que o chavista não permanecerá no poder até o fim de 2025:
— Não vamos tolerar um narcoterrorista que ameaça os Estados Unidos. Ele será tratado como todos os terroristas foram tratados no passado. Não o vejo no cargo além deste ano.
Em resposta, Maduro prometeu expandir a atuação da Milícia Bolivariana em todo o país. O grupo, criado por Hugo Chávez, é uma das cinco forças da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e, segundo o ditador, já conta com mais de 5 milhões de integrantes.
— Ativaremos um plano especial com mais de 4,5 milhões de milicianos armados cobrindo todo o território. Vamos formar milícias camponesas e operárias em todas as fábricas e centros de trabalho. Nenhum império tocará a terra sagrada da Venezuela. Mísseis e fuzis para defender a soberania e a paz — declarou Maduro em tom inflamado.
A escalada de tensão reacende o alerta internacional sobre a crise humanitária e a instabilidade na Venezuela, enquanto cresce o risco de um confronto direto com forças americanas.
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