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Política

Veja o voto de Fux que contrariou Moraes no caso Bolsonaro

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Fux diverge de Moraes e critica cautelares impostas a Bolsonaro no STF

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O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi o único a votar contra as medidas cautelares impostas por Alexandre de Moraes ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O relator proibiu Bolsonaro de utilizar redes sociais, manter contato com o deputado Eduardo Bolsonaro, aproximar-se de embaixadas e determinou o uso de tornozeleira eletrônica, além de recolhimento noturno e nos fins de semana.

Fux divergiu frontalmente. Para ele, não há comprovação de tentativa de fuga por parte de Bolsonaro que justifique as restrições impostas. Em seu voto, criticou o cerceamento à liberdade de expressão, destacando que impedir previamente o uso das redes sociais viola cláusula pétrea da Constituição.

“Parte das medidas cautelares impostas, consistente no impedimento prévio e abstrato de utilização dos meios de comunicação indicados na decisão, confronta-se com a cláusula pétrea da liberdade de expressão”, afirmou Fux.

Enquanto Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia acompanharam Moraes, consolidando o referendo na 1ª Turma, Fux defendeu que as alegações envolvendo possíveis entraves econômicos nas relações entre Brasil e Estados Unidos devem ser tratadas pelo Executivo e pelo Congresso Nacional, e não pelo Judiciário.

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As medidas foram justificadas por Moraes sob o argumento de que Bolsonaro e Eduardo teriam promovido ações para obstruir a Justiça e comprometer a soberania nacional. Fux, por sua vez, reforçou que o Judiciário é independente e não pode ser influenciado por pressões externas, rebatendo a tese de interferência política nos julgamentos da Corte.

“A premissa de que poderia haver qualquer influência no julgamento da Ação Penal esbarra no fundamento básico de que o Poder Judiciário detém independência judicial”, pontuou.

O voto de Fux marca uma mudança de postura em relação ao entendimento anterior sobre os atos de 8 de janeiro. O ministro, que antes acompanhava integralmente o relator, passou a adotar visão mais crítica após o julgamento do caso da cabeleireira Débora dos Santos, condenada por escrever “Perdeu, mané” na estátua da Justiça.

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Agora, Fux entende que não se pode aplicar cumulativamente as penas por abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado, por se referirem à mesma conduta — tese que contraria a linha dura adotada por Moraes.

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