Política
Gleisi sobe o tom e ameaça Congresso: rejeição à MP fiscal custará caro

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Gleisi ameaça Congresso com cortes se MP fiscal for rejeitada
No centro da crise entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), subiu o tom. Em tom de ameaça, Gleisi deixou claro que a rejeição à nova Medida Provisória (MP) da equipe econômica resultará em cortes diretos nas emendas parlamentares.
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“Se não aprovarem [as medidas], o Congresso vai sentir no próprio orçamento. As emendas fazem parte dos recursos discricionários, e o impacto será inevitável”, afirmou Gleisi ao jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (16).
A MP, publicada em 11 de junho, prevê, entre outros pontos, a taxação de 5% sobre as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) e Imobiliário (LCI), antes isentas de impostos. A proposta provocou forte reação de setores econômicos e de parte da base aliada no Congresso.
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Gleisi minimizou as críticas, classificando-as como “gritaria injusta”. Segundo ela, o objetivo é combater privilégios fiscais. “Estamos cobrando imposto de quem vive de renda isenta. São R$ 1,7 trilhão em benefícios. Por que o rentista não pode contribuir? O trabalhador comum paga até 27,5% de IR”, disparou.
A resistência no Congresso aumentou. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), pautou para esta segunda-feira o pedido de urgência na votação do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visa derrubar a elevação do IOF. Antes apoiador da proposta, Motta agora recua e afirma: “Não estou na presidência para servir a projetos políticos”.
Apesar das pressões, Gleisi reforçou que não há espaço para “milagres fiscais” e que o governo não tem intenção de “prender orçamento”. No entanto, deixou claro que sem novas receitas, os cortes recaem sobre as emendas parlamentares.
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Diante das cobranças por reformas estruturantes, Gleisi rebateu: “Atacar isenções e privilégios é, sim, uma medida estrutural. Isso drena o orçamento e perpetua desigualdades. Se isso não é estrutural, o que é?”.
Por outro lado, temas sensíveis como supersalários e reforma da previdência militar seguem fora da pauta. Gleisi admitiu que essas discussões ficam para “outro momento”.
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