Política
URGENTE: Governo desiste da pressa na isenção do IR e admite rombo bilionário
Recuo do governo na isenção do IR revela rombo e insegurança fiscal
O governo federal solicitou ao Congresso Nacional, nesta segunda-feira (5), a retirada do regime de urgência do projeto de lei que ampliaria a faixa de isenção do Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil por mês.
A proposta, considerada uma das principais promessas de campanha, permitiria que o texto fosse votado diretamente em Plenário, sem análise prévia pelas comissões. No entanto, o recuo foi articulado com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), para ser criada uma comissão especial destinada a revisar o projeto — cuja instalação está prevista para esta terça-feira (6).
Nos bastidores, o que se comenta é que a decisão foi motivada pelo aprofundamento da crise fiscal enfrentada pelo governo Lula. Com um rombo bilionário escancarado nas contas públicas, não há espaço para renunciar a arrecadação — e a isenção para rendas de até R$ 5 mil representa um impacto direto nos cofres da União.
Entenda o impacto da retirada da urgência:
- Isenção para R$ 5 mil: promessa travada por falta de verba.
- Congelamento do projeto: sem urgência, proposta entra em análise lenta e pode demorar meses.
- Comissão especial: medida técnica que, na prática, adia indefinidamente a votação.
- Insegurança fiscal: mais um indicativo de que o governo perdeu o controle sobre o Orçamento.
A “pressa” defendida durante as campanhas eleitorais desapareceu. A realidade agora impõe outro ritmo: o de um governo que luta para cobrir buracos fiscais enquanto a população segue aguardando promessas que, mais uma vez, são adiadas.
A população perde, novamente
A retirada da urgência expõe mais do que a fragilidade fiscal. Expõe também a fragilidade política de uma gestão que não consegue avançar com pautas populares por falta de planejamento econômico. O contribuinte, mais uma vez, é o prejudicado.
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