Política
PL de Lula pressiona Big Techs a apagar posts considerados crimes contra a soberania

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Lula apresenta projeto para obrigar Big Techs a remover conteúdos políticos
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encaminhou nesta sexta-feira (22) dois projetos de lei que miram diretamente as big techs. As propostas ampliam a responsabilidade das plataformas digitais e fortalecem o poder de órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A informação foi divulgada pelo site Poder360.
PL de Serviços Digitais: remoção imediata de conteúdos
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O chamado PL de Serviços Digitais determina que empresas de tecnologia atuem de forma imediata na retirada de conteúdos classificados como crimes “contra a soberania nacional”, contra crianças e adolescentes e relacionados ao “terrorismo”.
Segundo o texto, as plataformas deverão ter mecanismos para “detecção e imediata indisponibilização” de publicações enquadradas em crimes como golpe de Estado, tráfico de pessoas, lesão corporal, crimes sexuais e outros.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Um dos pontos mais polêmicos é a ausência de critérios objetivos que diferenciem críticas políticas legítimas de ataques considerados ofensivos ao regime democrático. O ex-ministro Miro Teixeira, um dos constituintes de 1988, alerta que pedir o fechamento do Congresso ou do STF é manifestação de opinião, mas quando envolve ameaça de violência passa a configurar crime.
O projeto ainda amplia as atribuições da ANPD, que poderá aplicar multas de até 10% do faturamento de empresas que descumprirem as determinações.
Abuso de poder econômico e nova regulação de mercado
O governo também apresentou o PL de Concorrência de Mercados, que busca reforçar a atuação do Cade contra práticas de abuso econômico. A proposta cria a categoria de “plataformas sistêmicas”, classificadas a partir de critérios de faturamento e influência no mercado.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Essas empresas estarão sujeitas a regras específicas de transparência e precisarão notificar previamente qualquer fusão ou aquisição. A medida pretende evitar que gigantes do setor comprem startups para eliminar futuros concorrentes.
STF e a responsabilização das plataformas
As propostas surgem após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 26 de junho, que ampliou a responsabilização civil das redes sociais. O julgamento derrubou parte do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que exigia ordem judicial para remoção de conteúdos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com a mudança, a regra passa a ser a notificação privada, exceto em casos de crimes contra a honra. Na prática, a decisão aumenta a pressão sobre as plataformas, que passam a responder diretamente por conteúdos ilícitos publicados por usuários.
📢 Você também vai se interessar por:
➡️ Banco do Brasil reage após decisão polêmica de Flávio Dino
➡️ Alexandre de Moraes tem cartão bloqueado pelo Banco do Brasilputa tarifária
🛍️ Achadinhos VIPs do dia:
🚨 Produtos com frete grátis que estão esgotando em minutos!
👉 Garanta os seus agora: achadinhosvipsbr.com.br
