Política
Explode a verdade: “herança” deixada por Barroso no STF favorece Gleisi e causa revolta

A herança de Barroso impõe sigilo e acende alerta sobre transparência no STF
O Supremo Tribunal Federal mudou de forma silenciosa — e profundamente estratégica — a forma como o cidadão acessa informações processuais. A alteração foi implementada por Luís Roberto Barroso em julho de 2025, quando ainda presidia a Corte, e continua valendo mesmo após sua aposentadoria.
A medida adicionou camadas inéditas de sigilo e tirou visibilidade de processos que antes eram públicos.
Mas o impacto disso vai muito além de uma simples atualização no sistema.
Um novo modelo de sigilo que restringe o acesso
Durante sua gestão, Barroso criou cinco níveis de classificação para os processos eletrônicos do STF. Além das categorias tradicionais — público e segredo de Justiça — surgiram três novos rótulos: sigilo moderado, sigilo padrão e sigilo máximo.
Essa nova arquitetura digital reorganizou toda a tramitação interna da Corte. O resultado?
Várias informações antes acessíveis ao público simplesmente desapareceram.
Inquéritos somem da consulta pública
Com o novo sistema, movimentações de investigações em andamento deixaram de aparecer no site do tribunal. O cidadão comum, jornalistas e até órgãos de controle passaram a enfrentar uma barreira antes inexistente.
E essa ausência não é acidental.
O problema vai além…
Um dos processos atingidos é justamente o inquérito que envolve a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. A investigação apura se ela recebeu vantagens indevidas a partir de um esquema que funcionava no Ministério do Planejamento na gestão de Paulo Bernardo.
Caso Gleisi: 10 anos de investigação e agora menos transparência
A Polícia Federal apura suspeitas de desvios que podem ultrapassar R$ 100 milhões dos cofres públicos. Antes da mudança, o sistema do STF mostrava que o caso aguardava um despacho da ministra Cármen Lúcia, relatora do processo.
Depois da “herança Barroso”?
Nada.
Nenhum avanço visível. Nenhuma movimentação. Nenhuma atualização.
O processo praticamente desapareceu da consulta pública.
Para um caso que já se arrasta há uma década, a redução de transparência acende um sinal vermelho. E o que vem a seguir preocupa ainda mais…
STF confirma a mudança, mas não esclarece os impactos
Questionado pela revista Veja, o Supremo confirmou que os dados foram ocultados seguindo rigorosamente a resolução assinada por Barroso. Segundo a Corte, a norma ampliou o escopo de proteção de informações consideradas sigilosas e redesenhou toda a classificação interna.
O problema é que essa “proteção” coincide com a blindagem de casos sensíveis para o governo e para figuras centrais do PT, o que alimenta a percepção de falta de transparência — especialmente em processos que envolvem recursos públicos e suspeitas de corrupção.
A pergunta que fica é inevitável:
Por que justamente esses inquéritos perderam visibilidade?
A consequência direta para o Brasil
As decisões do Supremo têm impacto imediato na confiança institucional, no acesso à informação e na fiscalização pública. Quando processos de alto interesse nacional desaparecem dos registros, o cidadão perde a capacidade de acompanhar o que está sendo feito com o seu dinheiro — e o governo ganha margem para operar sem luz.
Em meio a crises fiscais, escândalos recorrentes e um governo Lula marcado por controvérsias, a falta de transparência pesa ainda mais.
E, como sempre, quem paga essa conta é o contribuinte.
O debate está longe de terminar
A resolução criada por Barroso continua valendo, mesmo com sua saída. E a tendência é que mais processos migrem para categorias de sigilo que reduzem o acesso público.
O impacto disso — político, jurídico e fiscal — ainda está sendo mensurado.
Mas uma coisa é certa: a transparência do STF nunca esteve tão em xeque.
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