Itaú realiza demissões em massa por baixa produtividade

Demissões no Itaú expõem baixa produtividade e falhas no modelo home office

O banco Itaú promoveu uma onda de demissões nesta segunda-feira (8), justificando os cortes por “problemas de aderência cultural e produtividade”. As dispensas ganharam repercussão nas redes sociais, com relatos apontando que a maioria dos desligados atuava em regime de home office.

Segundo informações divulgadas por usuários nas plataformas digitais, o banco monitorava remotamente o tempo de atividade dos computadores dos colaboradores. Com isso, os desligamentos teriam atingido principalmente aqueles que, embora registrassem presença, não estariam efetivamente trabalhando.

Banco evita divulgar número de demitidos

Com um quadro funcional de aproximadamente 100 mil pessoas, o Itaú não revelou o número oficial de desligamentos. No entanto, especulações nas redes indicam que mais de mil profissionais podem ter sido afetados.

A medida gerou críticas de internautas, que interpretaram a ação como uma ofensiva direta ao modelo de trabalho remoto. Alguns alegaram que o banco estaria usando o discurso de produtividade para justificar um retorno forçado ao ambiente presencial.

Em nota à imprensa, o Itaú afirmou que realiza “avaliações de desempenho e alinhamento cultural como parte da gestão de pessoas”. O banco destacou ainda que as demissões ocorreram “de forma criteriosa, considerando diversos aspectos do trabalho e a aderência às necessidades atuais da instituição”.

A instituição concluiu afirmando que tais ações visam “fortalecer a cultura organizacional e a entrega de resultados”, sem detalhar o número de colaboradores afetados.

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