Política
Malafaia dispara contra ausência de Tarcísio e exalta Bolsonaro

Pastor Silas Malafaia questiona silêncio de Tarcísio e reforça liderança de Bolsonaro
Durante a manifestação realizada neste domingo (3), na Avenida Paulista, em São Paulo, o pastor Silas Malafaia protagonizou um discurso marcado por críticas contundentes, homenagens e denúncias. A abertura foi simbólica: um minuto de silêncio em respeito ao ex-presidente Jair Bolsonaro, impedido de participar presencialmente por restrições judiciais, e também em memória de “centenas de brasileiros presos ou exilados por expressarem suas opiniões”.
Segundo Malafaia, entre os afetados estão idosos, trabalhadores, mães de família e cidadãos que, segundo ele, foram criminalizados por manifestar pensamentos que contrariaram o atual sistema. A homenagem rapidamente deu lugar a aplausos e gritos do público, reforçando o tom de protesto.
O pastor não poupou críticas à imprensa nacional, que classificou como responsável por rotular o deputado Eduardo Bolsonaro como “traidor”, após o parlamentar levar denúncias ao governo dos Estados Unidos sobre suposta perseguição do ministro Alexandre de Moraes (STF) ao seu pai e demais aliados. O caso está vinculado às investigações do 8 de janeiro de 2023.
Em sua fala, Malafaia apontou o que considera um duplo padrão ao relembrar episódios em que figuras da esquerda brasileira levaram denúncias ao exterior. Ele citou, por exemplo:
- Em 2016, Luiz Inácio Lula da Silva denunciou Sérgio Moro e membros do Ministério Público ao Comitê de Direitos Humanos da ONU;
- Em 2017, Cristiano Zanin — hoje ministro do STF — atacou a Justiça brasileira em eventos na Europa, em defesa de Lula;
- Em 2018, a ex-presidente Dilma Rousseff e a CUT também levaram queixas internacionais em tom semelhante.
Malafaia destacou que tais ações não resultaram em acusações de golpe ou traição, pois envolviam críticas a juízes de primeira instância. Já no cenário atual, segundo ele, a perseguição parte diretamente da mais alta Corte, o Supremo Tribunal Federal, sem possibilidade de recursos. “Quando é a esquerda que ataca, é liberdade de expressão. Quando é a direita que se posiciona, é golpe, é ameaça à democracia. Isso é hipocrisia escancarada”, disparou.
Outro ponto de destaque foi a ausência do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na manifestação. Malafaia não escondeu a insatisfação: “A ausência? Tem que perguntar para ele. Não foi cirurgia, foi exame. Por que fez? Só ele pode responder.”
O pastor concluiu reiterando que, para ele, Jair Bolsonaro é “insubstituível” e que qualquer tentativa de substituí-lo na liderança do campo conservador representa uma ilusão.
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