Política
Moraes autoriza acareações entre militares e ex-ministros: veja quem enfrenta quem
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Moraes determina acareações entre Mauro Cid e Braga Netto e entre Anderson Torres e Freire Gomes
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta terça-feira (17), duas acareações no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado. A decisão atende a pedidos das defesas do general Walter Braga Netto e do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
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Braga Netto será colocado frente a frente com o tenente-coronel Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. Já Anderson Torres terá que encarar o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército. As acareações estão agendadas para o dia 24 de junho, na sala de audiências do STF.
Procedimento para esclarecer contradições
A acareação é um instrumento previsto no Código de Processo Penal que permite o confronto direto entre pessoas cujos depoimentos apresentam contradições, visando esclarecer os fatos.
Detalhes dos encontros no STF
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O encontro entre Mauro Cid e Braga Netto ocorrerá às 10h. O general, que atualmente cumpre prisão preventiva em uma unidade militar no Rio de Janeiro, precisará comparecer presencialmente ao Supremo. Para isso, usará tornozeleira eletrônica, viajará na véspera para Brasília, deverá informar onde ficará hospedado e está proibido de manter contato com qualquer pessoa além de seu advogado. Após a audiência, retornará à prisão.
Na sequência, às 11h, ocorrerá a acareação entre Anderson Torres e o general Freire Gomes. Moraes autorizou que a testemunha, no caso Gomes, compareça acompanhada de advogado. Ambos os réus estarão acompanhados de suas defesas.
Mais pressões sobre os investigados
Além das acareações, Moraes autorizou a juntada de documentos apresentados pela defesa do general Paulo Sérgio Nogueira. O ministro também concedeu cinco dias para que os advogados de Anderson Torres apresentem laudos periciais que buscam afastar qualquer semelhança entre a minuta encontrada na residência do ex-ministro e outros documentos analisados no inquérito.
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