Política
Moraes falta em audiência no Senado, não justifica e é trucidado por dois jornalistas internacionais

Moraes ignora o Senado e é acusado de abuso de poder e censura no STF e TSE
A Comissão de Segurança Pública do Senado realizou, nesta quarta-feira (30), uma audiência pública para apurar denúncias envolvendo o Supremo Tribunal Federal (STF), no caso que ficou conhecido como “Vaza Toga”. O ministro Alexandre de Moraes, convocado para prestar esclarecimentos, não compareceu nem apresentou justificativa oficial.
Durante a sessão, o jornalista português Sérgio Tavares apresentou revelações de alto impacto. Segundo ele, Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), relatou temor de ser assassinado por ordem de Moraes, possivelmente com envolvimento da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Tavares exibiu um áudio com a gravação de uma conversa entre Tagliaferro e o jornalista Oswaldo Eustáquio, reforçando a gravidade da denúncia.
“O conteúdo tem cerca de oito meses. Se fosse recente, eu não divulgaria por questão de segurança”, afirmou Tavares.
Logo após, o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, conhecido por investigações contra autoridades brasileiras, apresentou trechos de áudios obtidos durante apurações publicadas pela Folha de S.Paulo. Os registros apontam que ex-assessores de Moraes reconheciam práticas ilegais e demonstravam preocupação com os métodos adotados por ele no comando do TSE.
Greenwald citou ainda um caso ocorrido em Nova York, no qual manifestantes protestavam contra o STF. Mesmo sem conexão com eleições, Moraes teria ordenado investigações via TSE, o que, segundo Greenwald, configura abuso de autoridade.
O jornalista também expôs o clima de intimidação e medo entre autoridades e jornalistas no Brasil:
“Muitos falam nos bastidores, mas não têm coragem de se manifestar publicamente.”
Ao final de sua fala, Greenwald acusou Moraes de criminalizar a imprensa e usar o aparato judicial para censurar investigações e reportagens críticas:
“Qualquer crítica vira crime. Ele chegou a usar o termo ‘organização criminosa’ contra jornalistas para tentar deslegitimar o trabalho da imprensa.”
Até o momento, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou oficialmente sobre as graves acusações apresentadas na audiência.
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