Política
Urgente: Moraes ordena ação imediata da PF na casa de Bolsonaro
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Moraes ordena reforço policial na casa de Bolsonaro
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (26) o reforço do policiamento na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A decisão atendeu a um pedido do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, que solicitou “reforço urgente e imediato” na segurança, além da manutenção e checagem constante da tornozeleira eletrônica.
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Segundo a PF, há “risco concreto de fuga” do ex-presidente. O documento enviado ao STF também alerta para a possibilidade de Bolsonaro tentar ingressar na Embaixada dos Estados Unidos e, em seguida, solicitar asilo político no país.
PF teme possível asilo nos EUA
A representação norte-americana em Brasília é considerada uma extensão do território dos EUA. Por esse motivo, a polícia brasileira não poderia cumprir um mandado de prisão no local sem autorização do governo norte-americano.
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“Tal circunstância poderia frustrar o cumprimento da ordem judicial e comprometer a aplicação da lei penal”, informou a PF no ofício.
Prisão domiciliar e restrições impostas
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto. Além do policiamento reforçado, ele é monitorado por tornozeleira eletrônica e está proibido de:
- Utilizar telefone celular;
- Receber visitas sem autorização judicial, exceto advogados e familiares;
- Publicar ou compartilhar conteúdo político em redes sociais.
Pedido da PGR e possíveis violações
O pedido de reforço partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR), por meio do procurador-geral Paulo Gonet, em ofício enviado na segunda-feira (25). Além da suspeita de plano de fuga, a PGR analisa supostas violações de medidas cautelares, como o uso de redes sociais — prática vedada pelo STF.
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Durante a investigação, também foi identificada uma minuta encontrada no celular de Bolsonaro que mencionava um possível pedido de asilo na Argentina, o que ampliou a preocupação das autoridades.
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