Nikolas Ferreira se pronuncia após denúncia do MP — veja vídeo

Nikolas Ferreira denuncia perseguição política após ação do Ministério Público Eleitoral

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reagiu à denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais (MPE-MG), que pede à Justiça a suspensão de seus direitos políticos. A acusação envolve suposta propaganda irregular e desinformação.

Em vídeo publicado nas redes sociais nesta terça-feira (8), o parlamentar afirmou ser alvo de perseguição por ter denunciado o conteúdo de um livro escrito pelo ex-prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), classificado por ele como “pornográfico”.

“Estão querendo me tornar inelegível. Por quê? Fiz rachadinha? Escondi dinheiro na cueca? Destruí estatais? Não. Apenas denunciei um livro pornográfico do ex-prefeito”, declarou Nikolas.

O deputado comparou a ação com o processo que resultou na inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro, sugerindo que ambas as decisões partem de narrativas frágeis e politicamente motivadas.

“É a mesma coincidência que ocorreu com o Bolsonaro. Por que ele está inelegível? Porque fez uma reunião com embaixadores? Isso não muda nenhum voto!”, ironizou.

MP acusa Nikolas de desinformação e descumprimento de ordem judicial

A manifestação de Nikolas ocorre após o MPE-MG denunciar o parlamentar e o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG) por difamação e propaganda eleitoral irregular. O órgão pede indenização por danos morais e a suspensão dos direitos políticos de ambos.

De acordo com a denúncia, os parlamentares divulgaram vídeos nas redes sociais acusando Fuad Noman, então candidato à reeleição, de ser autor de um “livro pornográfico”. A obra citada, intitulada Cobiça, é um romance publicado por Noman em 2020.

A Justiça Eleitoral determinou a retirada do conteúdo, argumentando que os vídeos descontextualizavam trechos do livro e sugeriam, de forma indevida, que o então prefeito apoiava os crimes descritos na ficção.

O MP alega que Nikolas desobedeceu à decisão judicial e voltou a divulgar novos vídeos com as mesmas acusações. Para os promotores, houve “dolo intenso” e “persistência na prática delitiva”, com intenção deliberada de desinformar o eleitorado próximo às eleições municipais de 2024.

Veja vídeo:

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