Política
Oposição aciona TCU sobre rombo nos Correios
Oposição pressiona por transparência nos Correios através do TCU
O deputado federal Evair Vieira de Melo (PL-ES), na última sexta-feira (6 de dezembro de 2024), oficializou uma solicitação ao Tribunal de Contas da União (TCU) para esclarecimentos sobre as finanças dos Correios. Segundo o vice-líder da oposição, existem “sinais alarmantes” de má gestão e “práticas ilícitas” sob a atual direção da estatal.
“Estamos diante de uma gestão dos Correios que levanta suspeitas sérias por má administração e possíveis atos ilícitos, levando a empresa à sua pior crise financeira histórica e colocando em xeque a integridade de suas decisões,” declarou o deputado no documento apresentado.
No pedido, Evair destaca um déficit de R$ 2 bilhões acumulados nas contas da estatal até setembro, além da desistência de litígios trabalhistas que envolviam cifras bilionárias. Essas informações foram inicialmente reveladas pelo Poder360.
O parlamentar expressou ao jornal digital: “O TCU precisa exercer rigor nessa análise. Há algo muito suspeito nesta gestão dos Correios; é imprescindível intensificar a fiscalização sobre este déficit.”
Risco de insolvência ameaça estabilidade financeira dos Correios
De janeiro a setembro, sob a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os Correios registraram o maior prejuízo de sua história no período, totalizando R$ 2 bilhões. Este ritmo de déficit pode ultrapassar o recorde anterior de 2015, que foi de R$ 2,1 bilhões durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
Fabiano Silva dos Santos, 47 anos, advogado indicado ao cargo de presidente dos Correios pelo grupo Prerrogativas — advogados alinhados com Lula e ativos na defesa contra processos da Lava Jato — enfrenta uma deterioração acentuada das finanças da estatal.
Devido a essa situação, os Correios estabeleceram em outubro um teto de gastos anual de R$ 21,96 bilhões. Medidas adicionais, incluindo a suspensão de contratações de pessoal terceirizado por 120 dias, corte de 10% nos contratos vigentes e a não renovação de contratos sem economias nas renegociações, foram implementadas para mitigar as perdas.
Esperava-se que os Correios gerassem receitas de R$ 22,7 bilhões em 2024, mas revisões reduziram essa projeção para R$ 20,1 bilhões. Mesmo com o pleno funcionamento do teto de gastos, a estatal prevê um déficit de pelo menos R$ 1,7 bilhão.
Ao justificar essas medidas, os Correios afirmaram ser crucial evitar a insolvência, destacando a necessidade de resgate financeiro pelo Tesouro, caso a situação piorasse.
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