Política
PSD e PP se unem por Anistia Humanitária e colocam Motta contra a parede no Congresso

PSD e PP declaram apoio à Anistia Humanitária
O vice-líder do PSD na Câmara, deputado Reinhold Stephanes (PR), declarou nesta quarta-feira (2) que a maioria dos 45 deputados da bancada apoia o Projeto de Lei da Anistia destinado aos presos dos atos de 8 de janeiro de 2023. A afirmação foi feita durante coletiva organizada pela oposição na Câmara dos Deputados.
“Hoje, a maioria da bancada do meu partido apoia a anistia. E apoiamos porque não houve golpe de Estado, é uma injustiça muito grande manter essas pessoas presas. Elas foram condenadas a 15, 16, 20 anos de prisão, quando, no máximo, poderia haver individualização das penas por vandalismo”, afirmou Stephanes.
O parlamentar mencionou o caso da cabeleireira Débora Rodrigues como exemplo de desproporcionalidade nas sentenças. Segundo ele, Débora não teria sequer invadido os prédios públicos, mas apenas escrito uma frase com batom. Ainda assim, recebeu condenação de 14 anos de prisão.
Stephanes também lembrou que, no passado, militantes de esquerda envolvidos em ações armadas, assaltos e torturas foram beneficiados com anistia. “É claro que o PSD vai estar na manifestação de domingo. Vamos apoiar essa pauta importante”, completou.
Pressão aumenta sobre Hugo Motta por votação imediata
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), reforçou que o projeto já conta com apoio suficiente para ser aprovado e cobrou que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), paute a votação. “Nós não vamos desistir enquanto essa matéria não for ao plenário. Só não está na pauta porque sabem que temos os votos para aprovar”, disse.
Sóstenes também revelou que o presidente do PP, Ciro Nogueira, garantiu 100% dos votos da bancada em favor da anistia.
Durante a coletiva, a oposição criticou duramente a Mesa Diretora da Câmara por impedir a entrada de familiares e advogados dos presos de 8 de janeiro. Sóstenes classificou a decisão como “censura” e denunciou a manutenção de prisões preventivas por dois anos como um “atentado ao Estado Democrático de Direito”.
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