Política
Professor divulga carta e nega ter ameaçado filha de Roberto Justus

Professor Marcos Dantas nega ter ameaçado filha de Roberto Justus
O professor aposentado Marcos Dantas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), divulgou nesta segunda-feira (7) uma carta em que se defende da acusação de ter ameaçado a filha do empresário Roberto Justus, a menina Vicky Justus, de apenas cinco anos. A controvérsia surgiu após Dantas comentar uma foto da criança com uma bolsa de luxo avaliada em R$ 14 mil, usando a expressão: “Só guilhotina…”.
A declaração teve repercussão negativa imediata nas redes sociais. Em resposta, Ana Paula Siebert, mãe da criança, afirmou que tomará medidas legais contra o professor. Diante da reação pública, Dantas divulgou uma carta em sua conta oficial no X (antigo Twitter), alegando que a fala foi apenas uma “metáfora”, e pediu desculpas pelo mal-entendido.
“Era para ser, e continua sendo, uma simples metáfora… Uma referência simbólica a um evento dramático que marcou a história da humanidade”, escreveu o professor, mencionando a Revolução Francesa como contexto para sua fala.
Segundo ele, o comentário foi uma crítica simbólica à desigualdade social e jamais teve caráter pessoal:
“Nem de longe, em momento algum, passou pela minha cabeça fazer qualquer ameaça ao senhor, sua esposa ou sua filha. Isso seria um absurdo!”, declarou Dantas na carta.
UFRJ se posiciona e repudia incitação à violência
Após a polêmica, a própria Universidade Federal do Rio de Janeiro também se manifestou. Em nota pública, a instituição informou que Marcos Dantas está aposentado desde 2022 e que suas opiniões não refletem o posicionamento oficial da UFRJ.
“A UFRJ e a Escola de Comunicação (ECO) repudiam qualquer tipo de expressão que incite à violência ou agrida terceiros. A instituição é comprometida com a construção de um projeto de Nação por meio do conhecimento e da ciência”, afirmou o comunicado.
No texto publicado em sua rede social, Dantas reforçou que a frase usada foi inspirada na crítica histórica de Maria Antonieta, símbolo da indiferença das elites durante a Revolução Francesa. Ele afirma que o objetivo era provocar reflexão sobre a insensibilidade social, e não incitar qualquer tipo de violência:
“Entendo ser um símbolo dramático que nos alerta para a tragédia que pode decorrer de tanta desigualdade.”
Dantas também citou o samba “No Dia em Que o Morro Descer” de Wilson das Neves, alertando sobre o risco de explosões sociais quando elites ignoram a realidade do povo.
Ao final, reiterou o pedido de desculpas:
“Se o post o chocou, incomodou e causou compreensíveis preocupações, peço sinceramente que me desculpe.”
Carta na íntegra:
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