Política
Fraudes no INSS: relator da CPMI rompe silêncio e promete rigor total

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Relator da CPMI do INSS promete passar o Brasil a limpo
O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), afirmou que será “duro e implacável” na condução das investigações. Segundo ele, a população espera seriedade, e a comissão não pode decepcionar.
“Começamos com uma pizza pronta no imaginário popular. Da minha parte, não jogarei fora minha história para proteger quem quer que seja. Serei duro e implacável com todos que cometeram crimes, independentemente do governo que integraram”, declarou.
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Gaspar assegurou que seu relatório não terá perseguidos nem protegidos e que atuará de forma imparcial e técnica. O deputado também revelou ter recusado um convite do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma visita, buscando preservar sua isenção.
“Na semana anterior à escolha, Bolsonaro, com quem tive poucos contatos, me convidou por meio de um advogado para uma visita. Recusei para manter minha imparcialidade”, explicou.
Durante a sessão desta terça-feira (26), estão em pauta requerimentos para convocação de diversos nomes ligados à Previdência, incluindo o ex-ministro José Carlos Oliveira, que atuou no governo Bolsonaro e é citado em investigação da Polícia Federal.
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A PF identificou vínculos entre Oliveira e pessoas associadas à Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil (Conafer), entidade que recebeu mais de R$ 100 milhões do INSS.
Outros ex-ministros que devem ser convocados incluem Carlos Lupi, titular da pasta durante o início da crise dos descontos fraudulentos, e Carlos Gabas, que chefiou o ministério no governo Dilma Rousseff.
A comissão também pretende ouvir dez ex-presidentes do INSS:
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- Lindolfo Neto de Oliveira Sales (2012–2015)
- Elisete Berchiol da Silva Iwai (2015–2016)
- Leonardo de Melo Gadelha (2016–2017)
- Francisco Paulo Soares Lopes (2017–2018)
- Edison Antônio Costa Britto Garcia (2018–2019)
- Renato Rodrigues Vieira (2019–2020)
- Leonardo José Rolim Guimarães (2020–2021)
- Guilherme Gastaldello Pinheiro Serrano (2022–2023)
- Glauco André Fonseca Wamburg (interino em 2023)
- Alessandro Stefanutto (2023–2025), atual presidente
Além deles, estão previstas convocações de:
- Eliane Viegas Mota – diretora de auditoria da CGU
- Bruno Oliveira Pereira Bergamaschi – delegado da PF
- Patrícia Bettin Chaves – coordenadora da DPU
- Eli Cohen – advogado
A CPMI também vota requerimentos de acesso a informações da CGU, incluindo credenciais de acesso, auditorias e servidores técnicos. Há pedidos à PF para liberação de inquéritos, além de solicitações de apoio ao STF, PGR, DPU, TCU, Ministério da Previdência, INSS e Conselho Nacional de Previdência Social.
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Por fim, o colegiado busca cooperação do TCU, Ministério Público junto ao TCU, Banco Central, Receita Federal e Ministério Público Federal para aprofundar as investigações sobre as fraudes nos benefícios previdenciários.
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