Política
Senado vai enviar denúncias de Tagliaferro contra Moraes aos EUA: veja o que está por trás

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Senado usará denúncias de Tagliaferro contra Moraes em relatório enviado aos EUA
Documentos entregues pelo perito Eduardo Tagliaferro servirão de base para o relatório final da Comissão de Segurança Pública do Senado. O material, que envolve denúncias graves contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, será enviado ao governo dos Estados Unidos.
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A reunião que definirá os detalhes do relatório está marcada para terça-feira, 9. Além do envio aos EUA, o texto será encaminhado ao próprio STF, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) já havia declarado que levaria as denúncias ao gabinete do presidente americano Donald Trump. Segundo Tagliaferro, as provas reunidas indicam fraudes processuais atribuídas ao ministro Moraes, especialmente no contexto de operações contra empresários aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
EUA investigam e ampliam sanções contra Moraes
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A iniciativa de enviar o material a autoridades dos Estados Unidos foi aprovada após audiência com o ex-chefe da Assessoria de Enfrentamento à Desinformação do TSE, na última terça-feira, 2.
Moraes já figura na lista de sanções da Lei Magnitsky, legislação norte-americana que pune indivíduos envolvidos em violações de direitos humanos, bloqueando acesso a bens e restringindo movimentações financeiras. O Tesouro dos EUA também investiga possíveis tentativas de Moraes e seus familiares de contornar as sanções.
Segundo Tagliaferro, as novas evidências podem ampliar o escopo das penalidades. “Tenho tudo digitalizado, fiz a perícia antes de denunciar, justamente para que não houvesse qualquer possibilidade de ele contestar esse material”, afirmou em entrevista ao jornal Gazeta do Povo.
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Acusações envolvem TSE e perseguição política
Durante sua participação na comissão do Senado, Tagliaferro relatou que, em agosto de 2022, Moraes autorizou uma operação contra empresários supostamente envolvidos com tentativas de golpe. Segundo o perito, houve exigência para que relatórios fossem produzidos de forma retroativa.
Ele também apontou que equipes ligadas a Moraes tanto no TSE quanto no STF tinham alvos definidos — em sua maioria, políticos e comunicadores de direita. A Assessoria Eleitoral de Enfrentamento à Desinformação, segundo ele, teria atuado como polícia política, extrapolando suas funções institucionais.
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Outro ponto levantado por Tagliaferro foi a elaboração de relatórios sobre postagens de presos em 8 de janeiro de 2023. “Qualquer pessoa que fosse oposição ao candidato Lula, que manifestasse apoio a Bolsonaro nas redes ou usasse camisa amarela, já era considerada um fator para a prisão”, afirmou.
Gabinete de Moraes responde
Em nota oficial divulgada na quinta-feira, 4, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes afirmou que todas as determinações foram feitas com base nas normas regimentais. Segundo o texto, os relatórios apenas identificavam “postagens ilícitas” e foram encaminhados à Polícia Federal, com ciência da PGR.
A nota reforça que os procedimentos seguiram os trâmites legais e foram devidamente documentados.
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