Política
Ex-assessor de Moraes alega fraude no TSE e diz ter enviado provas aos EUA

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Ex-assessor de Moraes afirma ter enviado provas de fraude no TSE aos EUA e ao Parlamento Europeu
O ex-assessor de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), Eduardo Tagliaferro, declarou ter enviado aos Estados Unidos um dossiê que, segundo ele, comprova fraudes cometidas pelo gabinete do ministro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O material, de acordo com Tagliaferro, foi usado para justificar ações contra empresários apoiadores de Jair Bolsonaro, durante as eleições de 2022.
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Em entrevista ao portal Metrópoles, Tagliaferro afirmou que os documentos já estão sendo analisados por instâncias internacionais. “Todo o material foi encaminhado ao governo dos Estados Unidos e já está em andamento no Parlamento Europeu. A informação que recebi é que, com base nisso, outras pessoas serão sancionadas”, afirmou.
Segundo ele, a entrega dos documentos ocorreu há cerca de uma semana. Em conversas com integrantes do Departamento de Estado norte-americano, o ex-assessor detalhou quem seriam os nomes mais próximos de Moraes, incluindo assessores e juízes do gabinete.
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O conteúdo também foi enviado ao Parlamento Europeu, que iniciou a análise apenas agora, após o recesso de agosto. “Na Europa, o mês de agosto é praticamente parado. Os trabalhos começaram em setembro”, explicou Tagliaferro.
As denúncias foram apresentadas durante a 24ª reunião extraordinária da Comissão de Segurança Pública do Senado, conduzida pela oposição. Em sua participação remota, Tagliaferro expôs um relatório intitulado “Arquivos do 8 de Janeiro”, no qual aponta irregularidades envolvendo Moraes e sua equipe durante a condução das eleições de 2022.
Entre as acusações estão fraude processual, manipulação de investigações, contatos indevidos com a Procuradoria-Geral da República e conluio com militantes universitários. Tagliaferro atuou como chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação entre agosto de 2022 e maio de 2023, período em que Moraes presidiu o TSE e também exercia funções no STF.
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Atualmente morando na Itália, o ex-assessor se apresenta como delator dos supostos abusos cometidos por Moraes. Ele pediu desculpas à população brasileira, afirmando que agiu estrategicamente para ganhar a confiança do ministro. “Eu estava comprometido com o desejo dele, para ter acesso ao material. Se eu tivesse me colocado contra, talvez não estaria vivo para contar isso”, disse.
Em nota oficial, o gabinete de Alexandre de Moraes afirmou que “todos os procedimentos realizados nas investigações sobre supostas milícias digitais e desinformação foram oficiais, regulares e documentados nos autos”, seguindo normas regimentais e o poder de polícia do TSE, especialmente em casos relacionados a tentativas de golpe e ataques às instituições democráticas.
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Tagliaferro é investigado pela Procuradoria-Geral da República por violação de sigilo, tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e obstrução de investigação. Ele sustenta que possui provas documentais validadas por perito.
Para o doutor em Direito e analista político Luiz Augusto Módolo, as denúncias, se comprovadas, podem impactar julgamentos relacionados ao 8 de janeiro. “Autocrítica é algo raro no STF atual. E vai recorrer para quem?”, questionou.
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