Política
Ramagem confirma: mandou investigar internamente uso ilegal de software espião na Abin

Ramagem e a investigação do uso ilegal de software espião da Abin
Em conversa reveladora com o Metrópoles, Alexandre Ramagem, deputado federal e antigo dirigente da Abin, trouxe à tona nesta última sexta-feira (02) sua participação crucial no desvendamento de operações irregulares com o software de espionagem “First Mile” dentro da própria agência.
Ramagem esclareceu que tomou a iniciativa de encaminhar para apuração interna as suspeitas sobre a manipulação indevida desse software, uma decisão que precipitou a destituição de Paulo Fortunato, anteriormente subordinado direto de Ramagem na Abin e ex-diretor de Operações, durante a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), onde Fortunato chegou a ser o terceiro na linha de comando da agência.
A situação de Fortunato agravou-se significativamente em outubro do ano passado, quando foi removido de suas funções por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e subsequente exoneração, em meio a investigações sobre a utilização do polêmico software espião de origem israelense.
Curiosamente, a residência de Fortunato foi o local onde se descobriu a quantia substancial de quase 170 mil dólares, alegadamente poupados pela sua família, conforme defendido por seus advogados.
“Fui eu quem conduziu a apuração que culminou na sua exoneração, evidenciando possíveis práticas ilegais dentro da instituição,” afirmou Ramagem, demonstrando seu papel ativo na luta contra a corrupção na Abin.
O próprio Ramagem, agora sob escrutínio da Polícia Federal, enfrenta acusações de ter, supostamente, utilizado sua posição na Abin de maneira imprópria para beneficiar a família Bolsonaro. Contudo, a operação “Vigilância Aproximada”, deflagrada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF na última quinta-feira (25), não apresenta evidências claras e diretas de como Ramagem teria favorecido os interesses dos Bolsonaro.
De acordo com Moraes, por ordem de Ramagem, a Abin teria sido instrumentalizada para espionar ou incriminar opositores políticos de Bolsonaro, uma alegação que, até o momento, carece de provas concretas.
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