Política
Ministro de Lula diz que sindicatos têm “presunção de inocência”

Ministro de Lula afirma que entidades sindicais do INSS mantêm presunção de inocência, mesmo após investigações
Após o escândalo das cobranças indevidas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, se reuniu com representantes das principais centrais sindicais em São Paulo. O encontro teve como pauta o afastamento de conselheiros ligados a entidades citadas nas investigações conduzidas pela Controladoria-Geral da União (CGU).
A reunião, realizada na última semana, marcou o primeiro diálogo presencial entre o ministro e as centrais desde sua posse no lugar de Carlos Lupi, afastado em meio à crise envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas.
Durante o encontro, Queiroz solicitou oficialmente que as centrais sindicais apresentem novos nomes para compor o Conselho Nacional de Previdência Social, em substituição aos conselheiros afastados. A decisão, segundo ele, foi tomada em 26 de maio, seguindo recomendação do governo federal.
O ministro ressaltou que a medida não implica julgamento antecipado das entidades. “Não fizemos nenhum juízo de valor e consideramos a presunção de inocência”, afirmou. Apesar disso, recomendou o afastamento temporário das entidades que tiveram seus Acordos de Cooperação Técnica suspensos, até a conclusão das apurações.
“Fiz questão de vir a São Paulo para me reunir com as centrais sindicais e demonstrar a importância que o governo federal dá à participação delas na condução do ministério”, declarou Queiroz.
Participaram da reunião líderes de diversas entidades sindicais, incluindo:
- Adilson Gonçalves de Araújo (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil);
- Álvaro Egea (Central dos Sindicatos Brasileiros);
- Artur Bueno de Camargo Junior (Nova Central Sindical de Trabalhadores);
- Clemente Ganz Lúcio (Fórum das Centrais Sindicais);
- Maricler Real (Pública Central do Servidor);
- Miguel Torres (Força Sindical);
- Nilza Pereira de Almeida (Intersindical);
- Ricardo Patah (União Geral dos Trabalhadores);
- Rolando Medeiros (CTB);
- Sérgio Nobre (CUT).
O posicionamento do ministro gerou críticas, principalmente entre servidores e aposentados prejudicados, que cobram apuração rigorosa e punições efetivas. A manutenção da “presunção de inocência” foi interpretada por muitos como sinal de blindagem política aos sindicatos aliados ao governo.
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