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Política

Senador Magno Malta pede fim de sigilo de 100 anos sobre ‘Careca do INSS’

Senador Magno Malta pede fim de sigilo de 100 anos sobre ‘Careca do INSS’

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Senador quer expor entrada de lobista no Senado e pressiona por transparência

Durante a primeira sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, realizada nesta quarta-feira (20), o senador Magno Malta (PL-ES) anunciou que apresentará um requerimento para quebrar o sigilo de 100 anos imposto sobre as visitas do lobista conhecido como “Careca do INSS” ao Senado Federal.


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O sigilo foi decretado pela Casa após um pedido feito via Lei de Acesso à Informação (LAI) pelo portal Metrópoles, que solicitou os registros de entrada e saída de Antonio Carlos Camilo Antunes, apontado como articulador de interesses dentro da autarquia.

Em resposta, o Senado alegou que os dados solicitados possuem caráter pessoal, amparando-se no Decreto nº 7.724/2012 e na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD – Lei nº 13.709/2018), o que justificaria a restrição.


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Contudo, o senador Malta questiona a legalidade da decisão e exige transparência. Para ele, o sigilo em torno do caso levanta suspeitas sobre as conexões internas do lobista com figuras do alto escalão.

Oposição impõe derrota ao governo Lula na instalação da CPMI do INSS

Além do embate envolvendo o sigilo, o governo Lula sofreu um revés político logo na abertura da comissão. A base aliada foi derrotada na disputa pela presidência e relatoria da CPMI.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), da oposição, assumiu a presidência, substituindo o governista Omar Aziz (PSD-AM). Já a relatoria ficou com o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), no lugar de Ricardo Ayres (Republicanos-TO), indicado por Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados.


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As mudanças representam um avanço da ala conservadora dentro da comissão e colocam o governo em situação desconfortável logo no início dos trabalhos parlamentares. A CPMI, instalada oficialmente nesta quarta, investigará irregularidades e possíveis fraudes no INSS.

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