Política
Advogado desmonta delação de Cid e expõe falta de provas contra Bolsonaro

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Defesa de Bolsonaro questiona delação de Mauro Cid e denuncia falta de acesso completo às provas no STF
O advogado Celso Sanchez Vilardi, responsável pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou nesta quarta-feira (3) que não existem provas que sustentem a acusação de tentativa de golpe atribuída ao ex-chefe do Executivo. A declaração foi feita durante sustentação oral na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento da ação penal que investiga um suposto plano de ruptura institucional.
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Bolsonaro e outros sete ex-integrantes de seu governo são réus no processo. Em caso de condenação, o ex-presidente pode enfrentar mais de 40 anos de prisão.
Segundo Vilardi, desde o início da ação, a defesa não teve acesso completo ao material probatório reunido pela Polícia Federal (PF). Ele criticou a limitação no tempo para analisar os documentos e destacou que os dados entregues à defesa são excessivos, desorganizados e não permitem saber se representam a totalidade da apuração.
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“Com 34 anos de advocacia, preciso dizer que não conheço esse processo, porque não tive acesso integral aos autos”, afirmou. “Estamos lidando com bilhões de documentos em um prazo de menos de 15 dias. Nem sequer tive a chance de verificar a cadeia de custódia.”
A mesma crítica foi feita pela defesa do general Augusto Heleno, também réu na ação.
Delação de Mauro Cid é colocada em xeque
Durante sua sustentação, Vilardi questionou a credibilidade da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, considerada a principal base da acusação apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
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O advogado apontou inconsistências nas declarações do militar, que mudou diversas vezes sua versão dos fatos. Ele ainda mencionou denúncias de coação por parte da Polícia Federal durante os depoimentos de Cid.
Matérias publicadas pela revista Veja revelam que Cid teria sido pressionado a seguir uma narrativa imposta pelos investigadores. Em outro episódio, o militar foi acusado de mentir ao criar um perfil no Instagram em nome de sua esposa, Gabriela, onde teria divulgado informações que violam os termos do acordo de colaboração.
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“Esse homem não é confiável. Rompeu o acordo de delação, mentiu e colocou em dúvida a voluntariedade de sua colaboração”, declarou Vilardi.
Documento da “minuta do golpe” não compromete Bolsonaro
Ainda durante sua fala, o advogado negou que a chamada “minuta do golpe” comprometa o ex-presidente. Segundo ele, o documento estava com Mauro Cid, era apócrifo e não serve como prova válida contra Bolsonaro.
Vilardi reforçou que Bolsonaro respeitou o resultado das eleições e colaborou com a transição de governo. “Ele autorizou a transição de poder e auxiliou o então recém-nomeado ministro da Defesa, José Múcio, na nomeação dos novos comandantes militares”, concluiu.
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