Política
PF aciona Moraes para investigar suposta entrada de Filipe Martins nos EUA
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PF quer apurar suposta entrada simulada de Filipe Martins nos EUA em 2022
A Polícia Federal (PF) pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a abertura de um novo inquérito para investigar se o ex-assessor especial da Presidência, Filipe Martins, teria simulado sua entrada nos Estados Unidos em 30 de dezembro de 2022.
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O pedido ocorre após o U.S. Customs and Border Protection (CBP), órgão de controle de fronteiras dos EUA, informar que não há registro de ingresso do brasileiro na data mencionada.
Segundo o relatório enviado ao STF, o delegado Fábio Shor levantou a hipótese de que membros do governo anterior teriam utilizado prerrogativas diplomáticas para forjar o registro migratório de Martins. Autoridades com esse status costumam passar por processos diferenciados nos controles fronteiriços.
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Shor afirmou ter consultado o Department of Homeland Security (DHS) e, à época, localizado um registro eletrônico de entrada por Orlando, o que serviu de base para decisões anteriores no processo. Ele também criticou publicamente os ataques à investigação, comparando parte das reações à atuação de “milícias digitais”.
A defesa de Martins, representada pelos advogados Jeffrey Chiquini e Ricardo Scheiffer, classificou a iniciativa da PF como “confissão de incompetência, má-fé e desvio de finalidade”. Os advogados acusam o órgão de tentar criminalizar a atuação da defesa, da imprensa e da cidadania, afirmando ainda que já apresentaram provas de que Martins não deixou o país naquela data.
Juristas também expressaram preocupação com o teor do relatório da PF. O professor André Marsiglia afirmou que a manifestação da polícia coloca toda a responsabilidade nos ombros de Martins, ao mesmo tempo em que lança suspeitas sobre advogados e jornalistas críticos à condução do inquérito, o que, segundo ele, representa uma ameaça à liberdade de expressão.
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Filipe Martins responde a uma ação penal no STF relacionada às investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Sua prisão preventiva foi decretada em 2024, mas posteriormente revogada. O episódio da suposta viagem à Flórida ganhou destaque após o CBP divulgar nota afirmando que Martins não ingressou no território americano em 30/12/2022 e que o registro apresentado no Brasil era incorreto.
Com o novo pedido, caberá ao ministro Alexandre de Moraes decidir se autoriza a abertura de um inquérito específico para apurar a suposta “entrada simulada”. A defesa, por sua vez, já declarou que apresentará novamente provas de que Martins permaneceu no Brasil na data em questão.
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