Política
Após megaoperação, STF tenta “assumir controle” e manda PF investigar facções no Rio

STF aciona Polícia Federal para apurar lavagem de dinheiro e infiltração do crime no poder público
Após a megaoperação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) tenta assumir o controle da situação. Nesta quarta-feira (5), o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal investigue a atuação das facções criminosas no estado. A medida é baseada na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) nº 635, conhecida como “ADPF das Favelas”.
Como relator temporário do processo, Moraes ordenou que a PF forneça informações atualizadas sobre as investigações já iniciadas, no âmbito do acordo homologado entre o STF e o governo do Rio. Dois focos principais foram definidos: o funcionamento de esquemas de lavagem de dinheiro e a infiltração de organizações criminosas nas estruturas do poder público.
Em despacho de tramitação sigilosa, ao qual a CNN Brasil teve acesso, o ministro ainda orienta a adoção de “todas as demais investigações cabíveis”. A decisão amplia o escopo da atuação federal após a operação, que gerou forte repercussão devido ao alto número de mortos, incluindo quatro policiais.
Na manhã desta quarta, Moraes se reuniu com representantes de entidades de direitos humanos para tratar da operação. Durante a audiência, ele defendeu ações eficazes do Estado para retomar áreas dominadas pelo crime. Segundo o ministro, é fundamental garantir investigações independentes, técnicas e transparentes.
As instituições presentes destacaram a necessidade de autonomia da Polícia Técnico-Científica do Rio, atualmente subordinada à Polícia Civil. Moraes concordou com a demanda, afirmando que essa vinculação prejudica a isenção nas apurações.
Participaram do encontro representantes de organizações como a Defensoria Pública da União, Educafro, Justiça Global, Conectas, Mães de Manguinhos, Instituto de Advocacia Racial e Ambiental, entre outras ligadas à defesa dos direitos humanos.
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