Política
Facções desafiam o Estado: Derrite propõe ofensiva sem precedentes contra o crime

Derrite alerta para militarização do crime no Brasil e propõe legislação de guerra
O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), relator do projeto de lei antifacção enviado pelo Executivo ao Congresso Nacional, fez um alerta contundente ao comparar a expansão do crime organizado no Brasil aos conflitos vividos no Oriente Médio.
Em seu parecer, Derrite denuncia o que classificou como “militarização do crime”, destacando o uso de drones, armamentos pesados e ataques coordenados contra as forças de segurança em diversas regiões do país.
– Esse cenário, que parece a descrição de zonas de conflito no Oriente Médio, é, infelizmente, a realidade de muitos centros urbanos do Brasil – afirmou o parlamentar, que também ocupa o cargo de secretário de Segurança Pública de São Paulo.
Segundo ele, facções criminosas estão atuando com estruturas semelhantes a exércitos paralelos, controlando territórios, impondo normas às comunidades e operando com hierarquia definida, grande capacidade financeira e crescente influência política.
Diante da gravidade da situação, o deputado defende uma resposta legislativa firme, classificando o contexto como digno de uma “legislação de guerra em tempos de paz”.
O parecer propõe uma série de medidas rigorosas para enfraquecer a atuação do crime organizado no país, entre elas:
- Bloqueio de criptomoedas e chaves Pix ligadas a integrantes de facções;
- Criação de um banco de dados nacional de criminosos vinculados a organizações;
- Intervenção judicial em empresas utilizadas para lavagem de dinheiro;
- Extinção do auxílio-reclusão para dependentes de membros de facções criminosas.
A proposta reforça a urgência de endurecimento das leis diante do avanço do crime estruturado, que já desafia o poder do Estado em diversas regiões. O parecer será analisado pelas comissões da Câmara e, se aprovado, poderá alterar significativamente o combate ao crime no país.
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