Política
Trump critica obra polêmica na Amazônia e expõe contradição do governo Lula

Trump critica construção da Avenida da Liberdade
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a expor contradições ambientais do governo Lula neste domingo (9), ao denunciar a construção da polêmica Avenida da Liberdade, em Belém (PA). A obra, que corta áreas de floresta e comunidades locais, vem gerando críticas desde 2020, mas ganhou nova repercussão internacional às vésperas da COP30.
Em publicação na rede Truth Social, Trump afirmou:
“Eles devastaram completamente a Floresta Amazônica no Brasil para construir uma rodovia de quatro faixas para ambientalistas circularem. Virou um grande escândalo!”
A postagem cita reportagem da Fox News, que revelou a derrubada de aproximadamente 100 mil árvores para viabilizar os 13 quilômetros da via.
Obra fora da lista, mas não do impacto
O governo brasileiro tentou minimizar os danos. A Secretaria Extraordinária para a COP30 alegou que a obra não faz parte das 33 ações estruturantes da União para o evento e que foi licitada antes de Belém ser escolhida como sede da conferência climática.
Ainda assim, a tentativa de dissociar a imagem da COP30 da intervenção na Amazônia soa contraditória, especialmente diante da postura adotada pelo governo em pautas ambientais no exterior — discurso que não se sustenta diante dos fatos.
Segundo a própria secretaria, a obra busca melhorar o acesso e a oferta de serviços para comunidades locais. No entanto, entidades ambientais e moradores denunciam a falta de consulta pública e os impactos socioambientais ainda não totalmente dimensionados.
Ausência dos EUA reforça crítica
Reforçando a posição crítica à conferência, Trump não enviará representantes de alto escalão à COP30. O atual secretário de Energia americano, Chris Wright, classificou o evento como “essencialmente uma farsa” e sinalizou que só considerará participar de uma futura edição “para levar um pouco de bom senso”.
Lula insiste em diálogo com Trump
Apesar da postura firme de Trump, Lula demonstrou desconforto com o distanciamento. Na última terça-feira (4), declarou que voltará a ligar para o presidente americano, caso não haja agendamento de reunião entre os negociadores dos dois países até o fim da COP30.
“Eu saí da reunião com o presidente Trump certo de que a gente vai estabelecer um acordo. Disse a ele que era muito importante que nossos negociadores começassem a negociar logo”, afirmou.
“Quando terminar a COP, se não tiver marcada a reunião entre os meus negociadores e os dele, eu vou ligar para Trump outra vez”, concluiu.
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