Política
Barroso critica atuação das Forças Armadas no TSE
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Barroso expressa insatisfação com atuação das Forças Armadas no TSE
Durante um evento em São Paulo, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, levantou sérias questões sobre a atuação das forças militares no contexto político atual. Segundo ele, essas forças foram indevidamente politizadas por lideranças inadequadas, resultando em uma participação constrangedora junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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O discurso, proferido na Faculdade de Direito da PUC-SP e pelo Centro Acadêmico 22 de agosto, abordou temas cruciais à democracia inclusiva. Barroso destacou, embora não mencionando diretamente, as falhas da gestão anterior sob Jair Bolsonaro, incluindo a negligência na demarcação de terras indígenas, a interrupção do Fundo Amazônia e o negacionismo pandêmico. “Estou me referindo a fatos objetivos, não as opiniões”, enfatizou o ministro.
A politização das Forças Armadas foi descrita por Barroso como profundamente prejudicial à democracia brasileira. “Foram erroneamente jogadas na arena política, sob a influência de lideranças equivocadas, levantando suspeitas infundadas sobre o processo eleitoral”, analisou. Essa atitude foi classificada como um ato de deslealdade.
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Além disso, o ministro alertou para as ameaças à democracia brasileira, incluindo o perigo de um golpe de estado. Citou evidências de tentativas de subversão institucional, como o uso de inteligência para perseguir opositores, a promoção de acampamentos golpistas, desfiles militares intimidadores e ataques sistemáticos à imprensa. “O dia 8 de janeiro não foi um evento isolado, mas o resultado de uma série de articulações”, ressaltou. Contudo, reafirmou sua fé nas instituições do país, que, segundo ele, conseguiram prevalecer.
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