Política
Fracasso total: Coquetel de Janja na COP30 vira símbolo de fiasco diplomático

Coquetel de Janja na COP30 fracassa e expõe desgaste diplomático do governo Lula
Durante a COP30, realizada em Belém (PA), um coquetel promovido pela primeira-dama Janja da Silva se tornou motivo de constrangimento no cenário diplomático. O evento, realizado na noite da última quinta-feira (6), tinha como objetivo recepcionar chefes de Estado e de Governo, mas terminou esvaziado e sem a presença dos principais convidados.
A recepção contou com uma produção elaborada, incluindo iluminação temática em tons azulados e violetas, projeções com imagens da cultura amazônica e um menu assinado pelo renomado chef paraense Saulo Jennings. Apesar do investimento, nenhum líder estrangeiro compareceu.
Governo convoca assessores para “preencher espaço”
Com a ausência dos convidados de honra, integrantes do governo mobilizaram assessores, ministros e até pessoas que não constavam na lista original, numa tentativa de minimizar o impacto do esvaziamento.
Entre os presentes estavam o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski; o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; e a ex-presidente Dilma Rousseff. O ambiente, segundo testemunhas, era marcado por desconforto evidente.
Lula ficou apenas 30 minutos e demonstrou irritação
O presidente Lula chegou ao local já com o evento em andamento e permaneceu por apenas meia hora. Segundo relatos, demonstrava irritação com o fracasso da recepção. Ao deixar o local, foi acompanhado imediatamente por Janja. Antes disso, a primeira-dama ainda tentou improvisar alguns passos de lambada ao som da música regional.
Delegações estrangeiras confirmaram convite, mas optaram por não ir
De acordo com informações da Band, membros de delegações internacionais afirmaram ter recebido o convite, mas preferiram descansar após a intensa agenda do dia. O governo federal não divulgou os custos da recepção, que envolveu contratação de buffet, iluminação especial e estrutura artística. Questionado, o Palácio do Planalto manteve silêncio sobre os gastos.
Diplomatas ouvidos em caráter reservado atribuíram o fracasso do evento a uma falha de cálculo político e diplomático, classificando-o como um “erro de leitura de timing”. Em vez de comparecer à recepção, as comitivas optaram por reuniões internas e descanso, após horas de compromissos oficiais.
O episódio gerou um efeito simbólico negativo para o governo, ao expor a falta de sintonia entre o cerimonial brasileiro e a percepção internacional. A situação levanta questionamentos sobre a condução da imagem institucional do país e o protagonismo político atribuído à primeira-dama.
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